A Mónica Mendes conta que, quando era adolescente, ouvia rádio a olhar para o sintonizador, como se fosse uma televisão.
Já era um sinal, apesar de achar que a música é que era o seu coração. É o ventrículo esquerdo, porque o direito é essa magia: a da comunicação sem ninguém a ver.
Foi por isso que nunca se mostrou e preferiu que a imaginassem livremente, até chegar à Antena1 onde continua a fazer rádio a olhar para o microfone, com a clara missão de tocar quem a escuta. É uma forma de agradecimento.