Em maio, Évora prepara-se para retomar o Festival Imaterial. Consequência da patrimonialização do cante alentejano pela UNESCO, este evento alcança agora a sua terceira edição, a decorrer na Sé de Évora e no Teatro Garcia de Resende entre os dias 19 e 27 maio. Dias para pensar as fronteiras como linhas imaginárias e motivos de encantamento — com o apoio da Antena 1.
Em representação da rádio pública, Pedro Miguel Ribeiro marcou presença na conferência de lançamento. Foi a partir do Palácio de D. Manuel que a Antena 1 esteve em direto, para uma breve entrevista com três dos responsáveis pela organização, dividida entre a Câmara Municipal de Évora e a Fundação INATEL.
“Évora é uma cidade de encontros culturais ao longo dos séculos. O que propomos é fazer um encontro cultural, agora, com pessoas que vêm de todo o mundo, que vêm [cruzar músicas, valores e ideias] diferentes”, afirma Carlos Pinto de Sá, presidente do município de Évora.
Francisco Madelino, presidente da Fundação INATEL, realça à Antena 1 a natureza de Portugal enquanto “resultado de muitos destes cruzamentos”, “entre os ritmos do Burundi ou as melodias da Índia, as vozes do México ou o cante alentejano e[a polifonia europeia]”.
Pedro Miguel Ribeiro falou ainda com Luís Garcia, um dos ideólogos do festival que nasceu ainda em plena pandemia. Ouça acima a conversa completa.