"Fado do Cobarde" é o mais recente single e o primeiro a ser retirado do próximo álbum de originais, cuja edição está prevista para setembro. Um fado fresco e uma letra irónica que deu lugar a um videoclipe realizado e concebido por Joana Areal.
Volta ao Marco Rodrigues de “Tantas Lisboas”, com o qual nos trouxe, por exemplo, o grande sucesso “O Homem do Saldanha” com letra de Boss AC. Volta à produção de Tiago Machado. Mas dá vários passos em frente. Neste novo disco, ainda sem título, Marco Rodrigues rodeou-se de novos compositores e letristas da música pop nacional. Traz instrumentos que já tinha utilizado em “Tantas Lisboas” como piano, percussão e bateria, mas dá-lhes mais espaço.
MARCO RODRIGUES EM ESTÚDIO
Não é um disco de fado, não é um disco de pop, é um disco de Marco Rodrigues, onde a sua identidade e a sua incrível capacidade interpretativa se encontram mais definidas do que nunca.
Alguns dos compositores e autores desta nova geração com que agora gravou são bem surpreendentes uma vez que se estrearam na escrita para fado. Alguns temas não são fados, mas a alma do fado é trazida pela interpretação de Marco Rodrigues.
Da lista fazem parte nomes como: Carlão, Diogo Piçarra, Luísa Sobral, Capicua, Agir, Pedro da Silva Martins, Tiago Pais Dias e Marisa Liz (Amor Electro) Boss AC, ou os ÁTOA, entre outros.
E é precisamente da escrita e composição de Guilherme Alface e João Direitinho dos ÁTOA que sai este primeiro single “Fado do Cobarde”. Convidar uns miúdos de 20 anos para escrever um fado (composição e letra) à partida poderia parecer absurdo, mas a verdade é que o fado não é estranho a João Direitinho, estudante no Conservatório de Évora desde os 6 anos, e que começou a sua atividade profissional aos 16 anos como viola fado na Casa de Fado Maria Severa em Évora, a sua cidade Natal.
Marco Rodrigues fez questão de não deixar de fora do seu novo disco o fado tradicional, que ganha nova vida com letras de Luísa Sobral, Capicua e Carlão.