José Barros esteve no Programa da manhã da Antena 1!
"À Baladiça" marca o regresso de José Barros/Navegante às composições originais. 11 novos temas como nos conta Ana Sofia Carvalheda:
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Este novo disco é a 11ª edição (entre 1994 e 2017) do projecto Navegante, o 22º disco de José Barros, em nome pessoal ou outros projectos, além de mais de uma centena de participações noutras edições enquanto músico convidado (Fausto Bordalo Dias, Amélia Muge, Rão Kyao, etc.), ou produtor e editor (Isabel Silvestre, Mário Mata, etc.) ou ainda como director musical (Festival Sete Sois Sete Luas: La Gialetta, MedKriolOrkestra, Mazagão7Luas, Cunfrontos7Sóis, etc.) ou ainda outros projectos: Quatro Ao Sul (prémio José Afonso 2013), José Barros e Mimmo Epifani (projecto luso-italiano).
Como sempre, os músicos que gravaram este disco são: José Barros, voz, violas braguesa e campaniça, guitarra e cavaquinho; os músicos Navegante: Miguel Tapadas (piano, acordeão) Vasco Sousa (contrabaixo), Abel Batista (bateria e percussão) Carlos Santa Clara (violino) e Pedro Batalha (baixo).
Os músicos/amigos convidados para este disco são: Armindo Neves (guitarra eléctrica), Rão Kyao (flauta de cana), João Frade (acordeão), Mimmo Epifani
(bandolinista, Itália), Rui Júnior (percussão), José Manuel David (voz, acordeão, flautas, smal pipe e bombardino) e Rui Vaz (voz) os dois ex-Gaiteiros de Lisboa,
Samuel (voz), Carlos Alberto Moniz (voz), Mário Salvi (Concertina, Itália), Grupo de Cantadores de Vila Nova S. Bento (grupo coral alentejano)…
Os músicos/amigos convidados para este disco são: Armindo Neves (guitarra eléctrica), Rão Kyao (flauta de cana), João Frade (acordeão), Mimmo Epifani
(bandolinista, Itália), Rui Júnior (percussão), José Manuel David (voz, acordeão, flautas, smal pipe e bombardino) e Rui Vaz (voz) os dois ex-Gaiteiros de Lisboa,
Samuel (voz), Carlos Alberto Moniz (voz), Mário Salvi (Concertina, Itália), Grupo de Cantadores de Vila Nova S. Bento (grupo coral alentejano)…
À’Baladiça, é o nome do novo disco de José Barros Navegante, cujo título surge no Alentejo de onde tem a sua origem (a última rodada de bebidas antes da partida).
A apresentação do disco será realizada na FNAC Colombo no dia 17 de Janeiro às 18.30h.
O primeiro grande espectáculo ao público tem data marcada no C.C. Olga Cadaval em Sintra no Grande Auditório, Jorge Sampaio, no dia 10 de Março de 2018 às 21.30h com todos os músicos convidados que gravaram À’Baladiça e sob o lema José Barros Navegante, 25 Anos.
Ficha Técnica e Artística
Produção e Direcção Musical | José Barros
Gravação |Miguel Salema / José Barros
Misturas e Masterização | António Pinheiro da Silva
Grafismo e ilustrações |Ivone Ralha
Fotos |Rui Moreno
Produção e Direcção Musical | José Barros
Gravação |Miguel Salema / José Barros
Misturas e Masterização | António Pinheiro da Silva
Grafismo e ilustrações |Ivone Ralha
Fotos |Rui Moreno
Navegante:
José Barros |voz, braguesas, cavaquinho, guitarra acústica e campaniça
Miguel Tapadas | piano, acordeão e sintetizador
Abel Batista | bateria e percussões
Vasco Sousa | contrabaixo
Pedro Batalha | baixo
Carlos Santa Clara violino
Músicos Convidados:
José M. David |voz, flautas, small pipe, bombardino, acordeão
Mimmo Epifani |bandolim, bandola (vozes “Viagem…”)
Rão Kyao |flauta
Miguel Veras| guitarras acústicas
Armindo Neves |guitarras eléctricas em “Viagem…”
Mário Salvi |organetto (concertina italiana)
Rui Júnior | percussões
João Frade | acordeão (em “Mazagão” e “Viagem…”)
Rui Vaz |voz alto em “À’Baladiça” e “Diz o Roto ao Nu”
Carlos A. Moniz |Samuel Quedas Rui Vaz | José M. David | coro
Helena Mendes | Sofia David | Helena Pratas |coro
Gravado no Estúdio da Ribeira em Sintra e no Estúdio da Planície em Palmela, por José
Barros e Miguel Salema (com ajuda de Miguel Barros).
Misturado por António Pinheiro da Silva entre Julho e Setembro 2017.
Rui Júnior | percussões
João Frade | acordeão (em “Mazagão” e “Viagem…”)
Rui Vaz |voz alto em “À’Baladiça” e “Diz o Roto ao Nu”
Carlos A. Moniz |Samuel Quedas Rui Vaz | José M. David | coro
Helena Mendes | Sofia David | Helena Pratas |coro
Gravado no Estúdio da Ribeira em Sintra e no Estúdio da Planície em Palmela, por José
Barros e Miguel Salema (com ajuda de Miguel Barros).
Misturado por António Pinheiro da Silva entre Julho e Setembro 2017.
ALINHAMENTO
01 | MÚSICOS, CRAVOS E ROSAS
José Barros | Arranjo: José Barros
02 | PASSAM HORAS PASSAM DIAS
Amélia Muge | José Barros
Arranjo: José Barros | Miguel Tapadas
03 | À’BALADIÇA
José Barros | Arranjo: José Barros
04 | É O MAR QUE NOS ENSINA
José Barros
Arranjo: José Barros | Mimmo Epifani
05 | VIAGEM AO CENTRO DO PEITO
Amélia Muge | José Barros
Arranjo: José Barros | Armindo Neves
06 | PORQUE O MELHOR
Camilo Pessanha | José Barros
Arranjo: José Barros | Miguel Tapadas
07 | DIZ O ROTO AO NÚ
José Barros | Arranjo: José Barros
08 |O VIRA VAI E VIRA BEM
José Barros | Arranjo: José Barros
09| O DITO POR NÃO DITO
José Barros | Arranjo: José Barros
10 | MAZAGÃO
José Barros | Arranjo: José Barros
11 | FLOR DE PEITO
Teresa Muge | José Barros
Arranjo: José Barros
José Barros | Arranjo: José Barros
02 | PASSAM HORAS PASSAM DIAS
Amélia Muge | José Barros
Arranjo: José Barros | Miguel Tapadas
03 | À’BALADIÇA
José Barros | Arranjo: José Barros
04 | É O MAR QUE NOS ENSINA
José Barros
Arranjo: José Barros | Mimmo Epifani
05 | VIAGEM AO CENTRO DO PEITO
Amélia Muge | José Barros
Arranjo: José Barros | Armindo Neves
06 | PORQUE O MELHOR
Camilo Pessanha | José Barros
Arranjo: José Barros | Miguel Tapadas
07 | DIZ O ROTO AO NÚ
José Barros | Arranjo: José Barros
08 |O VIRA VAI E VIRA BEM
José Barros | Arranjo: José Barros
09| O DITO POR NÃO DITO
José Barros | Arranjo: José Barros
10 | MAZAGÃO
José Barros | Arranjo: José Barros
11 | FLOR DE PEITO
Teresa Muge | José Barros
Arranjo: José Barros
"Um disco, cada disco, nunca é apenas mais um na vida de um músico.
Como crónicas que vão sendo escritas no diário de bordo das viagens empreendidas nas rotas da vida de quem está na Música por paixão, os discos que se gravam; as palavras que se escrevem; as músicas que se compõem, acabam por ser sinais deixados ao vento à atenção de quem os queira decifrar, interpretar e, mais que tudo, sentir.
De repente, ao olhar para trás, sou confrontado com dezenas de discos que José Barros iluminou com o seu talento de compositor, de intérprete, de instrumentista, de arranjador, de produtor, eu sei lá…
Vejo-me assim envolvido por um universo de cantigas que me interpelam, que me desafiam, que me convidam, aqui e além, à reflexão. Não há muitos músicos entre nós com esta capacidade de nos tornar cúmplices, e por isso participantes activos, do seu trabalho criativo.
Se alguma dúvida tivesse ( e não tenho! ) sobre a genuinidade e coerência do que tem feito na Música e pela Música desde que na década de 80 do século passado ( como o tempo passa… ) se deixou envolver e encantar pelos nossos instrumentos tradicionais e pelas raízes da nossa memória, bastava ouvir "À’Baladiça" porque afinal tem tudo o que se espera deste músico nosso e do mundo; deste autor superlativo a quem todos
devemos muito.
Pelo menos os que gostam de Música e dos músicos que lhe dão vida.
Como crónicas que vão sendo escritas no diário de bordo das viagens empreendidas nas rotas da vida de quem está na Música por paixão, os discos que se gravam; as palavras que se escrevem; as músicas que se compõem, acabam por ser sinais deixados ao vento à atenção de quem os queira decifrar, interpretar e, mais que tudo, sentir.
De repente, ao olhar para trás, sou confrontado com dezenas de discos que José Barros iluminou com o seu talento de compositor, de intérprete, de instrumentista, de arranjador, de produtor, eu sei lá…
Vejo-me assim envolvido por um universo de cantigas que me interpelam, que me desafiam, que me convidam, aqui e além, à reflexão. Não há muitos músicos entre nós com esta capacidade de nos tornar cúmplices, e por isso participantes activos, do seu trabalho criativo.
Se alguma dúvida tivesse ( e não tenho! ) sobre a genuinidade e coerência do que tem feito na Música e pela Música desde que na década de 80 do século passado ( como o tempo passa… ) se deixou envolver e encantar pelos nossos instrumentos tradicionais e pelas raízes da nossa memória, bastava ouvir "À’Baladiça" porque afinal tem tudo o que se espera deste músico nosso e do mundo; deste autor superlativo a quem todos
devemos muito.
Pelo menos os que gostam de Música e dos músicos que lhe dão vida.
Obrigado José Barros. Obrigado Amigo.
Contigo e por ti dá vontade de exclamar Viva a Música!"
Armando Carvalheda