Em trinta anos de trabalho, Papaioannou criou um universo no palco que pode ser descrito como um sonho circense do absurdo. Corpos humanos tornam-se campos de batalha que, interagindo com materiais rudes, se fundem em híbridos, promovendo ilusões de ótica.
O novo projeto de Dimitris Papaioannou, The Great Tamer – O Grande Domador, com 10 performers em palco, parte da noção de que a vida humana pode ser encarada como viagem de descoberta, a exploração de um tesouro escondido, uma arqueologia interior em busca de um sentido.
A sua formação em Belas-Artes imprime às suas criações uma poderosa componente visual, ao mesmo tempo que manipula de modo provocador referências à história da arte, às várias práticas expressivas (teatro físico e exploração do movimento) e performativas, com as quais interpela a nossa herança cultural.
Dimitris Papaioannou tem como objetivo uma total e aparente simplicidade, que está longe de ser simples atingir.
A sua intenção é lançar luz sobre o sagrado que existe no vulgar, no quotidiano.
- 2 e 3 de março às 21h00 no Grande Auditório (CCB)