A Antena 1 no Festival MED
Reportagem: Andreia Pinto
Reportagem: Fernanda Almeida
Produção: Cristina Condinho
No arranque do Festival, dia 28 de junho, sobem a este palco o projeto brasileiro Primo, encabeçado por Bruna Caram, cantora, compositora, atriz, escritora e professora de canto, e o português Vasco Ramalho, que leva ao palco “Essências de Marimba: Fados&Choros”. No segundo dia do MED, o programa da Bica apresenta duas bandas louletanas de música alternativa, Badweather e Al-Khimia. Na noite de encerramento vai estar neste espaço o projeto espanhol Pólvora que mistura recitais de palavra falada e pop lírico com instrumentais chillout, e também António Caixeiro, um dos responsáveis pela criação do Grupo Coral Bafos de Baco da Cuba, revelando a importância do Cante Alentejano nas novas gerações.
Este ano a curadoria das noites dançantes do Palco da Bica será entregue ao coletivo que também compõe a espinha dorsal da banda galega Pólvora. Pela batuta do maestro Marcos de la Fuente aka Almagato, chegará até ao público o corporal perfume das noites da famosa ‘La Fiesta de los Maniquíes’ (A Festa dos Manequins), um local enigmático e cultural que marcou várias vertentes expressivas na noite de Vigo como local de experimentação e de animação conceptual. O programa é o seguinte: Almagato (World Music Dj Set), no dia 28; “Manequins Dançantes” – Almagato (Cool Beat Dj Set), no dia 29; “Manequins Digitais” – 2pas0s (Digital Live Set), no dia 30.
Já no Palco Arco, Nanook e Amar Guitarra são os artistas residentes que diariamente irão animar este espaço. Um espaço que contará com tasquinhas que irão funcionar com células fotovoltaicas, onde toda a energia necessária ao seu funcionamento (iluminação, frigoríficos, fornos, máquinas de café, etc.) será solar. Uma iniciativa que valeu uma distinção do Programa “Sê-lo Verde”.
Incluído no roteiro dos maiores festivais de Word Music da Europa, o Festival MED tem lugar no casco medieval da cidade de Loulé. Para além de um alinhamento musical que traz a Portugal os melhores nomes das músicas do mundo, este festival passa também por uma fusão de manifestações culturais que vão desde a gastronomia às artes plásticas, animação de rua, artesanato, dança, workshops, e muito mais, com um claro objetivo de divulgar as várias culturas do mundo.
A 1ª edição do MED surge no âmbito de várias iniciativas promovidas por Loulé -Cidade Anfitriã do Euro 2004, numa tentativa de concretizar um festival de “música diferente e único”, que potenciasse a promoção do Concelho e permitisse qualificar e diversificar a oferta da sua principal atividade económico – o turismo. Assim, promover e revitalizar a zona histórica da cidade, numa perspetiva de dinamização cultural e, simultaneamente, de divulgação da cultura dos países da Bacia do Mediterrâneo, e da imagem turística em tempo de verão constituíram, em termos gerais, os objetivos da sua realização.
Desde esse ano o Festival MED cresceu, ganhou um maior número de visitantes e de “adeptos”, pelo que o recinto se tem vindo a alargar de ano para ano.
cheiros e sabores e muita animação.
Assim, o ambiente a recriar no riquíssimo “palco natural” da Zona Histórica de Loulé, onde para além do tipicíssimo das casas e das ruas, o Convento Espírito Santo, a Igreja Matriz, os banhos públicos islâmicos de Loulé (descobertos durante escavações arqueológicas), e o Castelo, símbolo máximo do período árabe e medieval, permitem um enquadramento perfeito para que o público viva o verdadeiro espírito do
Mediterrâneo.