CORPSING (1996), do dramaturgo e guionista britânico Peter Barnes, é nome genérico do espectáculo que inclui um conjunto de quatro curtas peças num acto (O humor ajuda, À espera de um autocarro, Exercícios de representação e Últimas cenas).
Um jogo meta-teatral ancorado no contraste dos opostos que simultaneamente combinam “o absurdamente trágico e o tragicamente absurdo".
Sobre Corpsing
Peter Barnes (1931-2004), dramaturgo e guionista britânico, apresenta uma escrita especialmente caracterizada pelo seu estilo satírico e anti-naturalista. Admirador de Frank Wedekind, Ben Jonson e Georges Feydeau, Barnes construiu uma escrita original ainda que influenciada pelo teatro isabelino, farsas medievais, drama expressionista alemão ou commedia dell’arte.
Escritor imaginativo e pouco ortodoxo, combinou sensibilidades dramáticas não convencionais com uma inteligência excêntrica numa mistura discreta com a sátira grotesca e corrosiva.
Prolífico escritor para teatro, cinema e televisão, trata de temas como a hipocrisia, a corrupção dos privilegiados e dos despóticos, com humor e referências literárias moldando os seus estilos teatrais que vão da tragédia ao teatro de cabaré com “empréstimos” de Shakespeare, Verdi, Irmãos Marx, entre muitos outros que fazem parte do seu universo criativo. Barnes acreditava no poder subversivo do riso.
Algumas das suas peças foram produzidas pela Royal Shakespeare Company e pela Royal Court.
Escritor imaginativo e pouco ortodoxo, combinou sensibilidades dramáticas não convencionais com uma inteligência excêntrica numa mistura discreta com a sátira grotesca e corrosiva.
Prolífico escritor para teatro, cinema e televisão, trata de temas como a hipocrisia, a corrupção dos privilegiados e dos despóticos, com humor e referências literárias moldando os seus estilos teatrais que vão da tragédia ao teatro de cabaré com “empréstimos” de Shakespeare, Verdi, Irmãos Marx, entre muitos outros que fazem parte do seu universo criativo. Barnes acreditava no poder subversivo do riso.
Algumas das suas peças foram produzidas pela Royal Shakespeare Company e pela Royal Court.
Ficha artística:
- Autor: Peter Barnes
- Tradução: Susana Gouveia
- Encenação: Gil Salgueiro Nave
- Cenografia, figurinos e cartaz: Luís Mouro
- Canção e sonoplastia: Helder Filipe Gonçalves
- Desenho de luz: Fernando Sena
- Interpretação: Sílvia Morais, Tiago Moreira e Victor Santos
- Operação de luz e som: Hâmbar de Sousa
- Carpintaria: Ivo Cunha
- Serralharia: Ângelo Figueira
- Costureira: Sofia Craveiro
- Produção: Celina Gonçalves
- Fotografias e vídeo: Ovelha Eléctrica