Quando ouve a palavra ‘pirata’, pensa logo em ‘rádio’.
Ficou-lhe esta ‘dislexia’ desde essa fase da comunicação com as comunidades locais nos anos 80.
Hoje, a telefonia (ainda usa a palavra que caiu em desuso), mas também a publicidade, o teatro, a música, completam-no.
Gasta, ou melhor, investe tempo com Monty Python, Clã, Atletismo, Poesia, Cinema Paraíso, Bateria, e fica por esta meia dúzia de coisas por mero comedimento.
Em rádio prefere os programas especiais e sente e privilégio de poder cumprir a máxima de Confúcio – “Faz na vida aquilo de que gostas e não trabalharás um único dia.”.
Só que num dia de trabalho a coisa não correu bem… e ouviu a sua morte ser anunciada na rádio durante uma recriação da ‘Guerra dos Mundos’, baseada na transmissão original de Orson Welles. Está vivo e quem o conhece, sabe que bastante.