Caetano Veloso e os seus filhos, Moreno, Zeca e Tom regressam a Portugal com o mundialmente aclamado espectáculo “Ofertório”, que esgotou duas noites o Coliseu de Lisboa e uma o Coliseu do Porto em 2018.
- Dia 1 no Coliseu do Porto Ageas,
- Dia 3 no CAE da Figueira da Foz,
- Dia 5 no Coliseu dos Recreios, em Lisboa,
- Dias 7 e 8 no Teatro Micaelense, Ponta Delgada e dia
- Dia 10 no Teatro das Figuras, em Faro.
“Ofertório” é uma celebração do amor pela música e pela família, numa comovente e generosa partilha com o público desde a sua estreia em Outubro de 2017. Em Julho regressam à Europa após mais uma etapa de concertos no Brasil, Estados Unidos da América e nas edições do Lolapalooza em Buenos Aires e Santiago do Chile.
A propósito deste espectáculo especial, Caetano Veloso revela: “Há muito tempo tenho vontade de fazer música junto a meus filhos publicamente. Desde a infância de cada um deles gosto de ficar perto. Cada um é um. Sempre cantei para eles dormirem. Moreno e Zeca gostavam. Tom me pedia pra parar de cantar. Indo por caminhos diferentes, todos se aproximaram da música a partir de um momento da vida. Moreno, que nasceu vinte anos antes de Zeca, formou-se em física. Tom, que nasceu cinco anos depois de Zeca, só gostava de futebol. Moreno e Tom já se profissionalizaram como músicos. Zeca, depois de passar parte da adolescência experimentando com música eletrônica, começou a compor solitariamente. Quero cantar com eles pelo que isso representa de celebração e alegria, sem dar importância ao sentido social da herança.”
(…)
Pelas onze e meia da noite, Caetano, Moreno, Zeca e Tom saíram de palco num abraço fraternal, depois de um encontro que, mais do que um simples concerto, foi uma lição de partilha. Por terem nascido de colaborações entre pai e filhos, por comportarem um significado pessoal, por ostentarem peso histórico ou por apontarem para o futuro, todas as canções provaram ter uma razão para estarem ali, no (…) Coliseu de Lisboa, num serão muito especial.”
Blitz, Lia Pereira
“Este não é, como alguém notava no final do espectáculo, um concerto “como os outros”. Caetano Veloso, que desde os anos 1980 se apresenta no palco do Coliseu dos Recreios com as mais variadas propostas (desde a energética A Outra Banda da Terra até ao solo absoluto), trouxe desta vez um misto de recital e reunião de família, com fio condutor claro para os iniciados na sua história ou na da família Veloso (a Bahia e tudo o resto).
(…)
Podia ter sido em casa deles, mas não cabia tanta gente; o coliseu serviu, e pareceu pequeno.”
Público, Nuno Pacheco