O ciclo dedicado a KENJI MIZOGUCHI continua no Espaço Nimas, em Lisboa, e entre 11 e 31 de Maio poderão ser vistos três novos títulos do mestre japonês: A SENHORA OYU (1951), A IMPERATRIZ YANG KWEI FEI (1955) e RUA DA VERGONHA (1956).
A partir de 1 de Junho, serão programadas as restantes obras que integram estre ciclo: FESTA EM GION (1953), O INTENDENTE SANSHO (1954) e O CONTO DOS CRISÂNTEMOS TARDIOS (1939).
Também a partir de 11 de Maio, poderão ser vistas no Teatro Municipal do Campo Alegre, no Porto, as nove obras-primas de KENJI MIZOGUCHI, num programa que se estende até 21 Junho.
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Autor de uma obra vasta e única, Kenji Mizoguchi (1898-1956) é reconhecido como um dos três mestres do cinema japonês, juntamente com Yasujiro Ozu e Akira Kurosawa. Autor de 80 e poucas obras, muitas delas desaparecidas, MIZOGUCHI iniciou a sua carreira como actor, e realiza o seu primeiro filme em 1922.
Os seus filmes, principalmente os da década de 1930, são considerados retratos essenciais de um Japão em transição, do feudalismo para a modernidade. Após a Segunda Guerra Mundial, foi redescoberto no Ocidente, em particular pela crítica de cinema francesa e por Jacques Rivette, já no final dos anos 50. Morreu aos 58 anos de idade, deixando uma obra marcada por temas como o sofrimento feminino e a reconstituição de histórias tradicionais japonesas.