11 anos, 11 edições, o festival Que Jazz É Este? já quase dispensa apresentações. É́ à cidade de Viseu que o festival regressa de 20 a 23 de julho com 9 concertos para público em geral, 4 concertos em formato ambulante na rua, 3 concertos ao domicílio, 3 jam sessions, 12 horas de rádio ao vivo, 18 horas de um intenso workshop de jazz para estudantes de música e 5 horas de masterclass para músicos profissionais.
Mais do que uma panóplia de atividades ricas, ecléticas e diversificadas importa compreender que o público, as pessoas, estão no centro da identidade do festival. A associação responsável, Gira Sol Azul, posiciona-se num lugar de escuta para alimentar espaços já desenhados anteriormente mas que mantêm a urgência de se desenvolverem e aprofundarem laços indo ao encontro dos interesses, necessidades e direitos das pessoas, ocupando preferencialmente espaços públicos.
Os concertos estão desenhados em três blocos de programação dirigidos a públicos diversos, contamináveis entre si e distribuídos por 3 horários: 17h, 19h e 21h30. É nos claustros do Museu Nacional Grão Vasco que atua Sergio de Lope; no Parque Aquilino Ribeiro, bem no coração da cidade, passam Ms Maurice, Nelembe Ensemble e Selma Uamusse. No âmbito da parceria com o Carmo’81, apresentam-se Themandus, vencedores do Concurso Internacional de Jazz da Universidade de Aveiro. A Casa do Miradouro acolhe os WIZ, enquanto Nguyên Lê e Gary Husband apresentam-se na mais emblemática sala de espetáculos da cidade, o Teatro Viriato. Já a Pousada de Viseu, situada no edifício histórico do antigo hospital da cidade, recebe o trio Carreiro/Gapp/Sousa.
As rubricas Jazz na Rua e Jazz ao Domicílio, que têm como principal objetivo fazer a música atravessar-se no caminho das pessoas, vêem renovadas as parcerias com escolas profissionais de música da região, contando com apresentações de combos de jovens músicos que vêm contagiar a cidade com a energia do jazz todos os dias do festival nas ruas, prisões e lares alargando desta forma o acesso de todos à cultura.