O Festival de Música de Setúbal está de regresso naquela que será a sua 9ª edição e irá juntar artistas nacionais e internacionais de prestígio com a comunidade local na criação e performances musicais, sempre sob a bandeira da inclusão através da música.
Desde a sua 1ª edição mais de 12.000 crianças e jovens setubalenses fizeram parte deste evento, o que corresponde a cerca de 30% de toda a população jovem do concelho.
De 23 a 27 de Maio, a cidade sadina volta a ser palco de concertos, performances, criações artísticas, debates e exposições, oferecendo um programa rico e eclético – inspirado de novo no tema “Home” – que incluirá grandes peças do repertório clássico, passando também por ritmos mais enérgicos e jazzísticos e outras sonoridades de lugares mais longínquos.
O Festival de Música de Setúbal é mais do que um Festival, é um fenómeno sociocultural único e verdadeiramente inclusivo. O amplo trabalho desenvolvido com a jovem comunidade local e com as escolas ao longo de todo o ano lectivo potencia vivências musicais nos jovens – alguns com necessidades educativas especiais – muitos dos quais não as teriam de outra forma.
Este ano, alguns deles visitaram casas de repouso para idosos numa partilha intergeracional de reminiscências, histórias e ideias para a criação de novas canções que prometem dar-nos alguns dos momentos mais comoventes e memoráveis desta edição.
No programa deste ano destacamos a cantora de jazz Beatriz Nunes, a Orquestra Sinfónica Portuguesa com a sua maestrina Joana Carneiro, o premiado violinista André Gaio Pereira, o conceituado maestro Paulo Lourenço, a mais internacional cantora lírica portuguesa Ana Quintans e o socialmente inclusivo Ensemble Juvenil de Setúbal. Do Reino Unido temos músicos como o trombonista John Kenny (com o carnyx – um antigo instrumento de guerra Celta), o trompetista Torbjörn Hultmark e a cantora e compositora Merit Ariane, regressando a Setúbal como artistas em residência.
E como a música é a melhor terapia que existe, será apresentado o 2º Simpósio Internacional de “Música, Saúde e Bem-Estar”, alargado este ano a dois dias de apresentações e conversas com os principais especialistas e profissionais nacionais e internacionais. O assunto é extenso, diversificado e abrange todas as áreas da existência humana: é de importância global e toca-nos a todos. Uma vez que emergiu directamente do Festival, o Simpósio está actualmente integrado no seu programa.