Físicas do Património Português. Arquitetura e Memória.
Patente ao público entre os dias 5 de dezembro de 2018 e 6 de março de 2019, no Museu de Arte Popular
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A exposição
“Físicas do Património Português. Arquitetura e Memória” visa celebrar bons exemplos de reabilitação em património arquitetónico, refletir sobre a história da intervenção patrimonial, cruzar o tema com debates contemporâneos. Com curadoria de Jorge Figueira e assistência à curadoria de Carlos Machado e Moura, estrutura-se segundo Estados da Matéria.
Em Líquido, apresentam-se 12 projetos recentes de
João Luís Carrilho da Graça, Adalberto Dias, Manuel Graça Dias/Egas José Vieira, Gonçalo Byrne/João Pedro Falcão de Campos, Gonçalo Byrne/Patrícia Barbas/Diogo Seixas Lopes, João Mendes Ribeiro, António Belém Lima, João Carlos dos Santos, Alexandre Alves Costa/Sergio Fernandez, Paulo Providência, Álvaro Siza/Eduardo Souto de Moura, Nuno Brandão Costa; em Sólido apresentam-se 6 lugares identitários em maquetes de
Alvaro Negrello – Forte da Ínsua (Caminha), Alta de Coimbra, Torre das Águias (Mora), Evoramonte, Cabo Espichel, Sagres; e em Gasoso, em duas estruturas circulares, 2 lugares em transformação – a Baixa de Lisboa e do Porto, pelo olhar de
Nuno Cera e
Inês D’Orey.
Interpelam-se 5 personalidades sobre a relevância da arquitetura portuguesa, a memória do Estado Novo, o património colonial, a revolução do turismo (Outros Estados da Matéria) — Alexandre Alves Costa, Walter Rossa, Raquel Henriques da Silva, Rui Tavares e Paulo Pereira — e coloca-se um século e meio de políticas e obras patrimoniais em cronologia.
A exposição está patente no Museu de Arte Popular, em Lisboa, na sala das Beiras e na sala da Estremadura, Alentejo e Ribatejo, que foram recolocadas pelo projeto expositivo na sua dimensão de 1948, com as pinturas murais, mobiliário, lettering, expositores e objetos, à vista.
Realiza-se no âmbito do Ano Europeu do Património Cultural 2018, tem projeto expositivo de Pedro Pacheco e design gráfico de R2.