No ano em que se comemoram 50 anos de Liberdade e de fim da ditadura, em Portugal, mas também se celebram os movimentos de libertação dos países africanos de expressão portuguesa, este concerto surge como um desafio lisonjeador que representa a oportunidade de Selma Uamusse escrever uma Carta Aberta ao Futuro através da criação de um novo e inédito espetáculo ao vivo.
Que melhor forma de escrever para o futuro que não uma carta em que os protagonistas que a escrevem e definem são as gerações vindouras representadas pelos jovens da singular orquestra Geração (Portugal) acompanhando Selma Uamusse?
Nesta noite celebra-se Moçambique, um país riquíssimo, o seu muitas vezes desconhecido património cultural. Celebram-se as línguas, os instrumentos tradicionais, os ritmos e as polifonias. E porque Moçambique e Portugal cooperam, olhos nos olhos, com o mesmo pulsar no coração através da música, Cátia Oliveira, A garota não, dona de uma das maiores vozes no panorama atual da música Portuguesa, vai prestigiar este espetáculo com a sua voz, com as suas palavras, com a coragem que pede a procura de um futuro melhor.