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Os discos também fixaram a obra de Eugénio de Andrade
Especiais Nuno Galopim | 19 jan, 2023, 10:33

Os discos também fixaram a obra de Eugénio de Andrade

Cantado, declamado ou escutado na sua própria voz, Eugénio de Andrade tem parte da sua obra gravada em diversos discos.

Os discos também fixaram a obra de Eugénio de Andrade
Especiais Nuno Galopim | 19 jan, 2023, 10:33

Os discos também fixaram a obra de Eugénio de Andrade

Cantado, declamado ou escutado na sua própria voz, Eugénio de Andrade tem parte da sua obra gravada em diversos discos.

Habituámo-nos a encontrar as suas palavras impressas em páginas de papel. Mas também o escutámos em várias canções, com Simone de Oliveira, Trovante ou Fausto a representar alguns momentos em que a poesia de Eugénio de Andrade ganhou outras vidas. Vale a pena, assim sendo, fazer um trajeto entre alguns dos discos que assim se juntam aos livros para fixar ecos da sua obra.

E comecemos pelas palavras faladas. Lançado pela Orfeu em 1977, o álbum Poemas de Eugénio de Andrade Lidos Pelo Autor e o EP Alguns Epitáfios (este entretanto transformado numa peça disputada entre colecionadores) são títulos a destacar numa discografia que, inclui ainda Eugénio De Andrade – Selecção E Interpretação De João Perry (Guilda da Música, 1973) ou 3 Poemas De Amor, Ódio E Alguma Amargura, de Mário Viegas (disco lançado pela Orfeu em 1976 e onde encontramos também poemas de Almada Negreiros e Mário Cesariny). Mário Viegas gravaria depois Requiem Para Pier Paolo Pasolini no seu álbum Pretextos Para Dizer…, de 1978, regressando à sua poesia em Humores (1980), onde gravou A Jorge de Sena No Chão da Califórnia e Na Morte de Rui Belo. Editado em 1976 pela etiqueta A Voz e o Texto, as Cartas Portuguesas, atribuídas a Mariana Alcoforado, foram gravadas por Eunice Muñoz, em versões trabalhadas por Eugénio de Andrade.

A música junta, depois, um universo ainda mais rico de gravações de canções que nasceram de poemas de Eugénio de Andrade. Em 1960, com música de Fernando Lopes Graça (ao piano) e com a voz do tenor Fernando Serafim, surgiu na Orfeu, As Mãos e os Frutos, disco que conheceu reedição, com capa diferente, em 1975.

Em 1974 Fausto cantou Não Canto Porque Sonho no seu álbum P’ró Que Der e Vier, surgindo anos depois, em 2009, uma nova versão, partilhada com Sérgio Godinho e José Mário Branco no disco que registou a atuação ao vivo dos três músicos no concerto ao qual chamaram “Três Cantos”. Data de 1979 uma das mais célebres canções nascidas de poemas de Eugénio de Andrade. Não É Verdade, com música de Fernando Guerra, surge então na voz de Simone de Oliveira no álbum Simone (editado pela Alvorada), no qual encontramos ainda, também com palavras do poeta, Adeus e Adeus (Palavras Gastas). Em 1980 Luís Cília dedicou-lhe todo o alinhamento de O Peso da Sombra, que tem até como subtítulo na capa, “A Poesia de Eugénio de Andrade”. No ano seguinte o mesmo músico regressou ao poeta em Lamento De Luís De Camões Na Morte De António Seu Escravo, que gravou no álbum Marginal.

Os Trovante cruzaram-se em duas ocasiões com Eugénio de Andrade, a primeira com Lisboa, no álbum Baile no Bosque (1980), a segunda em Despertar, no disco Cais das Colinas (1983). Três foram, depois, os encontros entre o Quarteto de Maria João com o poeta, com Areias de Laga e Cantar em Cem Caminhos (1985) e, Arima em Conversa (1987). Mais recentes são as abordagens de Cristina Branco e Viviane, respetivamente As Mãos e os Frutos (em Sensus, de 2003) e Urgentemente (em As Pequenas Gavetas do Amor, de 2010).

Além de todos estes títulos encontramos ainda poemas de Eugénio de Andrade em canções gravadas por nomes como os de Alexandra, António Macedo, José Augusto, Pedro Jordão, Maria de Fátima ou os Dona Rosa, entre outros.

Texto de Nuno Galopim

 

Esta quinta-feira (19), até às 18h00, sempre depois das notícias, pode ouvir na Antena 1 as palavras de Eugénio de Andrade na voz do próprio ou através da leitura de Ana Ribeiro. Além disso, ao longo do dia, pode escutar também algumas canções que nasceram dos seus poemas.

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