O júri do Prémio Amália 2015, presidido por Elísio de Summavielle, e constituído também por Maria Amélia Proença, Simone de Oliveira, Nuno Lopes e Rodrigo, decidiu atribuir o galardão, por unanimidade, ao investigador VÍTOR PAVÃO dos SANTOS.
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Vítor Pavão dos Santos, nascido em Lisboa a 13 de julho de 1935, foi, o fundador do Museu Nacional do Teatro, em 1977, do qual foi o primeiro diretor, e esteve na génese do museu Nacional do Traje (1973), com Natália Correia Guedes.
No âmbito das atividades do Museu Nacional do Teatro, organizou, em 1989, uma exposição evocativa dos 50 anos da atividade artística de Amália Rodrigues, comemorações das quais foi membro da comissão executiva.
Entre os vários títulos publicados refira-se “A revista à portuguesa” (1978), “Amália, uma biografia” (1987), a primeira biografia da fadista, a fotobiografia “Amália, uma estranha forma de vida” (1992), e, este ano, “O fado da tua voz – Amália e os poetas”.
O júri realça “o seu extraordinário papel como investigador e divulgador da carreira de Amália Rodrigues, tendo sido o primeiro a registar a biografia da insigne fadista e poetisa, a quem devotou grande parte da sua vida profissional e pessoal, e por quem nutria uma admiração sincera”.
O júri salienta ainda “o seu papel como fundador e primeiro diretor do Museu Nacional do Teatro, e na história das artes de palco”.
A Fundação Amália Rodrigues, garante do legado e da vontade fadista, reinventou e recriou o Prémio Amália Rodrigues, no intuito deste assinalar a excelência e o brilho nos meios artístico e/ou cultural, correspondendo ao legado da insigne intérprete.
Nesta 10.ª edição, decidiu a Fundação que, o Prémio Amália Rodrigues passa a distinguir uma personalidade ou instituição que se tenha destacado no panorama artístico-cultural português e cujo trajeto assente numa carreira de mérito, reconhecendo a grandeza do seu universalismo, na senda do exemplo de Amália.
O Prémio é entregue no dia 06 de outubro no S. Luiz Teatro Municipal, em Lisboa.
Fonte: Fundação Amália Rodrigues