"The Mamba King” é o novo disco dos The Black Mamba.
Ouça dois temas do novo album ao vivo na sexta feira dia 30 de Novembro (09h) no "Programa da Manha" com Miguel Freitas.
"Poderia existir um filme chamado The Mamba King, com cowboys de chapéu preto, reverendos alucinados e pecadores lavando a alma dos prazeres profanos de sábado à noite, como bem explicou Johnny Cash em “Saturday Morning Coming Down”. A banda Sonora iria chamar-se “Believe” e deixaria-nos a todos num transe dançável, aceitando, sem receios, os efeitos secundários provocados por canções hipnóticas com nomes como “Still I Am Alive” ou “Grey Eyes”.
Existe muita realidade nesta ficção. A música dos The Black Mamba irrompe de uma "América da alma" que existe em cada um de nós e não é um local físico. O “reverendo-mor" ou encantador de serpentes tem um nome: Pedro Tatanka que melhor do que nunca mistura, inspirado por tradições milenares, a África imensa e essa "América" do sagrado e do profano. Tatanka e os seus acólitos continuam a "beber" de um poço inesgotável de magia sonora ao qual acrescentam uma bela dosagem de consciência social.
Em “Still I Am Alive” encontramos a canção redentora, como as que se ouvem algures em Biloxi, no Mississipi profundo e negro; já em “She” encontramos o encanto da sedução que nos envolve e domina, mesmo sabendo que nos espera um final doloroso e habitual: a vitória do "pecado" criado pelos suores frios e por um coração perigosamente acelerado, graças a sons que surgem da "alma" de uns acordes hipnóticos. Podia-se chamar a esta música heavy soul, rock bottom, gospel pop mas preferimos as palavras sábias do gigante e único Ray Charles que não tinha muita paciência para académicos que quisessem definir o que inventou. “Believe” define esta ideia: ouvir, sentir, dançar e acreditar que nestes dias difíceis que vivemos a música dos The Black Mamba garante-nos que a esperança em melhores dias será sempre a última a morrer. “Believe” na “mamba music” e deixemo-nos levar sem receios ou hesitações."
Existe muita realidade nesta ficção. A música dos The Black Mamba irrompe de uma "América da alma" que existe em cada um de nós e não é um local físico. O “reverendo-mor" ou encantador de serpentes tem um nome: Pedro Tatanka que melhor do que nunca mistura, inspirado por tradições milenares, a África imensa e essa "América" do sagrado e do profano. Tatanka e os seus acólitos continuam a "beber" de um poço inesgotável de magia sonora ao qual acrescentam uma bela dosagem de consciência social.
Em “Still I Am Alive” encontramos a canção redentora, como as que se ouvem algures em Biloxi, no Mississipi profundo e negro; já em “She” encontramos o encanto da sedução que nos envolve e domina, mesmo sabendo que nos espera um final doloroso e habitual: a vitória do "pecado" criado pelos suores frios e por um coração perigosamente acelerado, graças a sons que surgem da "alma" de uns acordes hipnóticos. Podia-se chamar a esta música heavy soul, rock bottom, gospel pop mas preferimos as palavras sábias do gigante e único Ray Charles que não tinha muita paciência para académicos que quisessem definir o que inventou. “Believe” define esta ideia: ouvir, sentir, dançar e acreditar que nestes dias difíceis que vivemos a música dos The Black Mamba garante-nos que a esperança em melhores dias será sempre a última a morrer. “Believe” na “mamba music” e deixemo-nos levar sem receios ou hesitações."