Não é necessário muito mais do que um mapa. E uma enorme sede de conversa, de descoberta do outro. Num povoado remoto, numa cidade média do interior, alguém nos abre a porta e nos revela um mundo inesperado. Esse novo interlocutor tem caminho andado, deixou em lugares longínquos pegadas valorosas. Tem uma história de vida, uma sabedoria que dá sombra como as árvores.
Aos sábados, o repórter Fernando Alves partilha o microfone com portugueses que vai encontrando à mesa das histórias. Não se trata de uma entrevista. Porque cada pergunta pede uma resposta que pergunte de novo, porque é nesse novelo de curiosidade e descoberta que as palavras ganham a mais inesperada luz. Não é necessário muito mais do que um mapa. O que lá vem não sabemos. Nunca sabemos.