"Catavento" de Beto Betuk é Disco Antena 1!
Oiça-o em exclusivo na sua rádio na semana de 30 de Agosto a 05 de
Setembro.
«Beto Betuk foi abençoado com o mais poderoso de todos os dons
musicais. O jovem envergonhado, com aspecto de índio, de voz suave,
magro e jovial, vindo da antiga cidade de Tomar, no centro de Portugal,
tem vivido a tocar percussão para alguns dos maiores artistas do seu
país. O seu instrumento de eleição fora de horas é, no entanto, a
guitarra clássica. É inevitável que, quando se chega á mais encantadora
cidade do planeta – Lisboa – se seja imediatamente influenciado pela
cena musical vibrante e eclética do lugar. Ao lado da aura intelectual
dos clubes de Fado de Alfama encontram-se os ajuntamentos sensuais onde
bonitas moças dançam o tradicional Choro do Brasil. A nostalgia da Morna
Cabo Verdeana mistura-se facilmente com a sensualidade da batida
tropical da Kizomba Angolana e vibrações Moçambicanas. Ainda que toque
quase sempre de olhos fechados, Beto tem sempre os ouvidos bem abertos.»
(*)
Depois do sucesso alcançado com Encontros e Memórias da Terra Quente
(infelizmente abortados quase à nascença!) que, além da edição nacional,
teve uma edição especial no Brasil, também na Polónia, alguns dos temas
atingiram um sucesso tal que levaram Betuk a viajar até este país para
gravar um dueto com a famosa cantora Polaca Anna Maria Jopek, sendo que
este dueto foi editado pela Universal Music Polska na compilação "Siesta
4" que vendeu até ao momento mais de 30 000 exemplares, sendo também
single do último CD da mesma cantora.
«Catavento é o seu terceiro álbum de originais. Independente do amor
que tenho pelos trabalhos anteriores de Beto com sucessos como "Lisboa,
Rio e Havana" ou clássicos imediatos como "Alhambra" ou "Dar de Nós",
este novo álbum parece ser o mais completo, profundo e coerente que
alguma vez ouvimos. É também a primeira vez que ele deixou todas as suas
influências fluírem tão livremente.
Por baixo destas irresistíveis melodias, escondidas nos acordes que
provocariam um sorriso de admiração a Jobim, distinguem-se claramente as
tonalidades do Brasil, de Cabo Verde, da Argentina e o pulsar
inigualável do folclore Português.» (*)
Um projecto onde o autor se sente como um Catavento, caçando os
ventos e inspirando-se nas direcções apontadas por este para compor as
suas músicas. Um trabalho que conta com a participação vocal de Anna
Maria Jopek, Ana Lains, Daniela Procópio, Dulce Pontes, Ivan Lins e de
diversos instrumentistas também conceituados nacional e
internacionalmente que contribuem assim para um trabalho de world music
bastante diversificado.
«Ter ambos, o Grande Ivan Lins e a Divina Dulce Pontes, a cantar as suas
composições seria um sonho realizado para qualquer artista. Foi uma
honra, porém antes de mais – puro prazer – ter sido escolhido por Beto
para me juntar a esta equipe de primeira linha e participar neste
projecto intimista. Demorou 3 anos a finalizá-lo, mas algumas verdades
profundas não podem ser apressadas. Ambos, Beto e o seu mais próximo
colaborador, um espantoso pianista Ernesto Leite cujo toque e construção
nos tiram o fôlego – criaram uma obra-prima de qualidade intimista e
permanente.
Se Catavento fosse um instrumento que vos mostra de que lado sopra o
vento apenas vos resta esperar que a brisa gentil que varre os telhados
vermelhos de Lisboa vos traga mais canções do Beto, directamente para as
vossas almas expectantes.» (*)
(*) Marcin Kydrinsky, Varsóvia, 29 de Março de 2010
ALINHAMENTO
01. Boa Nova feat. Daniela Procópio e Ivan Lins
(música: Beto Betuk & Ivan Lins // letra: Celso Viáfora)
02. Fado Morna de Cirandaia feat. Dulce Pontes
(música: Beto Betuk // letra: Dulce Pontes)
03. Niema feat. Anna Maria Jopek
(música: Beto Betuk // letra: Anna Maria Jopek )
04. Soraya Kê Xamá
(música e letra: Beto Betuk)
05. Sob o Céu de Lisboa
(música e letra: Beto Betuk)
06. Águas Livres
(Beto Betuk)
07. Embalar
(Filipe Lucas)
08. Rua dos Remédios feat. Anna Maria Jopek
(música: Beto Betuk // letra: Marcin Kydrynski)
09. Quase Haikai feat. Ana Laíns
(música: Beto Betuk // letra: Celso Viáfora)
10. O meu Catavento
(Beto Betuk)