Depois do sucesso de uma primeira edição experimental condicionada pela pandemia, O Meu Primeiro FITEI regressa em 2021, entre 29 de outubro e 2 de novembro, para uma edição reforçada. Durante cinco dias, serão apresentados sete espetáculos no Teatro Helena Sá e Costa, Coliseu Porto Ageas, MAR Shopping e Espaço Formiga.
O programa inclui propostas multifacetadas que desafiam a infância, a juventude e as famílias a encontrarem-se com o teatro e a refletirem sobre diferentes temas, relevantes em todas as idades:
A Caminhada dos Elefantes, de Miguel Fragata e Inês Barahona, convida, através da história de um homem e uma manada de elefantes, a uma reflexão sobre a existência, a vida, a morte e a despedida. Matrioska, de Tiago Guedes, tem como tema principal a descoberta: a descoberta do outro mas, também, de novos significados perante as coisas que nos rodeiam. Dirigida ao público infantil, Os Figos São Para Quem Passa, de Marta Bernardes, é uma leitura encenada da obra homónima de João Gomes Abreu e Bernardo P. Carvalho que combina a música de José Valente com a poesia. Em O Design Inteligente da Jenny Chow, Mário Montenegro parte do texto de Rolin Jones para uma abordagem sobre o impacto da tecnologia nas relações humanas. Através do ponto de vista de uma jovem, entre outros temas, a peça apresenta-nos uma realidade em que a distância emocional entre pessoas é mais facilmente ultrapassada com recurso à tecnologia do que através da interação humana. Já o Teatro O Bando traz a’ O Meu Primeiro FITEI Porta. Com encenação de João Brites e texto de Gonçalo M. Tavares, esta peça é um diálogo com o público sobre a dedução e capacidade de raciocino. Por sua vez, Igor Gandra e o Teatro de Ferro levam à cena Olo: Um Solo Sobre Um Solo, que questiona a própria condição do criador intérprete. “O que acontece quando nos fechamos numa sala de ensaios / atelier com o objectivo de criar uma coisa nova?” é a questão que serve de mote a este espetáculo de marionetas. Por último, Bailado Para Facas, Talheres, Motosserras e Fantasmas, de Renata Portas e Emílio Gomes, junta em palco dança, teatro e comédia num ballet feito de sons, ritmos e objetos do quotidiano.
Durante o festival, o FITEI acolhe também o primeiro encontro presencial do ConnectUP, o projeto da Europa Criativa ao qual também pertence, com dezenas de mediadores teatrais oriundos de 9 países reunidos no Porto. Esta rede europeia promove a acessibilidade e a mediação teatral, trabalhando para que mais espectadores, maiores de 12 anos e em situações de exclusão ou dificuldades de integração, possam desfrutar de obras teatrais.
A pensar na acessibilidade e no alcance democrático das obras, objetivos principais do festival, O Meu Primeiro FITEI contará, ainda, com uma extensão no FITEI Digital, a plataforma de streaming dedicada ao teatro lançada, em maio deste ano, durante o 44.º FITEI – Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica.
O programa inclui propostas multifacetadas que desafiam a infância, a juventude e as famílias a encontrarem-se com o teatro e a refletirem sobre diferentes temas, relevantes em todas as idades:
A Caminhada dos Elefantes, de Miguel Fragata e Inês Barahona, convida, através da história de um homem e uma manada de elefantes, a uma reflexão sobre a existência, a vida, a morte e a despedida. Matrioska, de Tiago Guedes, tem como tema principal a descoberta: a descoberta do outro mas, também, de novos significados perante as coisas que nos rodeiam. Dirigida ao público infantil, Os Figos São Para Quem Passa, de Marta Bernardes, é uma leitura encenada da obra homónima de João Gomes Abreu e Bernardo P. Carvalho que combina a música de José Valente com a poesia. Em O Design Inteligente da Jenny Chow, Mário Montenegro parte do texto de Rolin Jones para uma abordagem sobre o impacto da tecnologia nas relações humanas. Através do ponto de vista de uma jovem, entre outros temas, a peça apresenta-nos uma realidade em que a distância emocional entre pessoas é mais facilmente ultrapassada com recurso à tecnologia do que através da interação humana. Já o Teatro O Bando traz a’ O Meu Primeiro FITEI Porta. Com encenação de João Brites e texto de Gonçalo M. Tavares, esta peça é um diálogo com o público sobre a dedução e capacidade de raciocino. Por sua vez, Igor Gandra e o Teatro de Ferro levam à cena Olo: Um Solo Sobre Um Solo, que questiona a própria condição do criador intérprete. “O que acontece quando nos fechamos numa sala de ensaios / atelier com o objectivo de criar uma coisa nova?” é a questão que serve de mote a este espetáculo de marionetas. Por último, Bailado Para Facas, Talheres, Motosserras e Fantasmas, de Renata Portas e Emílio Gomes, junta em palco dança, teatro e comédia num ballet feito de sons, ritmos e objetos do quotidiano.
Durante o festival, o FITEI acolhe também o primeiro encontro presencial do ConnectUP, o projeto da Europa Criativa ao qual também pertence, com dezenas de mediadores teatrais oriundos de 9 países reunidos no Porto. Esta rede europeia promove a acessibilidade e a mediação teatral, trabalhando para que mais espectadores, maiores de 12 anos e em situações de exclusão ou dificuldades de integração, possam desfrutar de obras teatrais.
A pensar na acessibilidade e no alcance democrático das obras, objetivos principais do festival, O Meu Primeiro FITEI contará, ainda, com uma extensão no FITEI Digital, a plataforma de streaming dedicada ao teatro lançada, em maio deste ano, durante o 44.º FITEI – Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica.