Com Teresa Dias Mendes, vamos ao Jardim Gulbenkian

Episódio 3: Jardim Gulbenkian

É uma referência para a arquitetura paisagista e um dos jardins mais procurados da cidade de Lisboa.

Um mapa aberto sobre o verde que temos, onde cada árvore, cada arbusto, cada aromática, cada semente lançada reproduz a variedade de espécies que existe no país. Essa é a viagem que fazemos hoje, caminhando e contornando o jardim desenhado na década de 60 por Gonçalo Ribeiro Telles e António Viana Barreto.

No último ano, o jardim cresceu para sul e a pala do japonês Kengo Kuma é muito mais do que uma sombra projectada para acolher quem passa. A sombra e a luz são aqui cenário e argumento. Cada um faz o seu filme, mas antes de nos sentarmos num dos novos bancos espelhados, ou nos mais velhinhos de cimento, há um viciado em botânica que nos ajuda a descobrir o encanto e a vida do jardim Gulbenkian. Uma toutinegra de barrete, um papiro, uma romãzeira, ou um cedro. Ou ainda o eucalipto cujas raízes resistiram à mudança.

Tantas histórias, tantos cheiros, embalam esta visita guiada pelo professor Ivo Meco.

Autor dos livros “Jardins de Lisboa” e “Das Plantas num Livro” (recentemente editado) o seu olhar percorre a orla, a mata e as clareiras convidando a ficar e a voltar. E nem os aviões que rasgam os céus perturbam a vontade de seguir viagem