Uma voz inconfundível, um sorriso contagiante, um nome e um rosto que nos levam até à aldeia de Manhouce.
Ouvimo-la cantar, recebendo os convidados da segunda edição do Festival Literário onde o verbo resistir caminhou de mãos dadas com a poesia, com a teimosia, com a vontade de semear novas raízes num chão bafejado por vozes femininas cuja polifonia se entranha. Resistir como sonhar, aqui onde nasceu e há-de morrer. Do berço à cova, como sempre se canta em Manhouce.
Junto à eira que acolheu o Festival “A Gente (não) lê”, a escola primária onde estudou e ensinou, é o lugar onde damos asas à conversa. Isabel Silvestre é “Pessoa para Isso”…