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Imagem de Apoio A1: A Cacatua Verde
Apoios Antena 1 15 fev, 2011, 11:59

Apoio A1: A Cacatua Verde

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Apoios Antena 1 15 fev, 2011, 11:59

Apoio A1: A Cacatua Verde

De 17 de Fevereiro a 27 de Março 2011, no Teatro Nacional D. Maria II, na sala Garrett. Lisboa.
Uma co-produção Teatro Nacional D. Maria II com o Teatro da Cornucópia

A CACATUA VERDE de Arthur Schnitzler

Tradução: Frederico Lourenço
Encenação: Luis Miguel Cintra
Cenário e Figurinos: Cristina Reis
Desenho de luz: Daniel Worm D’Assumpção
Interpretação: Alice Medeiros, António Fonseca, Catarina Lacerda, Cleia
Almeida, Dinis Gomes, Duarte Guimarães, Gonçalo Amorim, Joana de Verona,
João Grosso, João Villas-Boas, José Manuel Mendes, Luis Lima Barreto,
Luis Miguel Cintra, Miguel Loureiro, Miguel Melo, Neusa Dias, Nuno
Casanovas, Ricardo Aibéo, Rita Blanco, Rita Loureiro, Sofia Marques,
Tiago Manaia, Tiago Matias, Tobias Monteiro e Vítor D’Andrade.

 

A Cacatua Verde de Schnitzler é aparentemente uma peça histórica. A acção situa-se na noite de 13 para 14 de Julho de 1789 em Paris. Numa cave dos arredores de Paris, Próspero, um velho director de uma Companhia de Teatro, abriu uma taberna (A Cacatua Verde)
onde a sua Companhia finge que não faz teatro, e cria a ilusão de uma
verdadeira taberna de gente de mau porte, ladrões, pedintes,
prostitutas, marginais, possibilitando aos nobres que a visitam a
sensação, sem perigo, do contacto com o povo e com os episódios
excitantes das suas violentas vidas. O processo complica-se quando, na
noite da Revolução Francesa, a violência da realidade faz esquecer o
processo de ilusão e a história que um dos actores inventou, que a sua
mulher, também actriz, o trai sendo amante de um Duque, é entendida como
verdadeira, o que leva esse actor a assassinar o nobre seu rival. Seja a
razão do crime verdade ou ficção, o crime acontece, mas a realidade  da
revolução faz com que o acto ciumento do actor se torne num acto de
heroísmo na defesa do povo revolucionário e triunfante. E a alegria do
"Viva a Liberdade!" é vivida pelo casal como o fim da sua felicidade.

A
profunda ironia, própria de toda a obra de Schnitzler, torna a peça
quase numa comédia em que o próprio teatro entra em jogo, antecipando os
temas caros a Pirandello. Aqui a tensão entre sonho e realidade, ou
ilusão e verdade, adquire uma dimensão especial e particularmente
interessante pelo facto de a tensão entre ficção e realidade incluir
também a tensão entre a História e as consciências individuais, e tocar a
própria noção de responsabilidade política. A taberna é uma Cave, o que
remete para a imagem da Caverna de Platão e o próprio facto de o
taberneiro se chamar Prosper-Próspero remete para o processo ambíguo de A Tempestade
de Shakespeare. Afinal como em Pirandello, a peça fala mais da vida que
do teatro. Com a maior leveza e elegância, e num único acto de uma
economia exemplar, Schnitzler desenha um teatro de sombras da própria
Revolução, que é um prodígio de ironia na revelação da profunda
complexidade do real.

Fonte: Teatro Nacional D. Maria II

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