A apresentação ao vivo de “D’Alma”, considerado “O Maior Lançamento de um Cabo-Verdiano de 2018” pela lista “Música do Mundo Europa”, revela um Miroca de regresso ao violão, instrumento com o qual cresceu em Cabo Verde, sem deixar de brindar o público com os seus sensacionais solos de percussão, ou não fosse conhecido como um virtuoso percussionista e baterista.
Durante a carreira, que se estende por mais de 20 anos, tem adicionado camadas e cores ao seu trabalho, acrescentando inovação ao ritmo das ilhas e destacando-se também ao lado de artistas internacionais, nomeadamente de Cesária Évora, a mais ilustre representante da morna cabo-verdiana, recentemente elevada a Património Imaterial da Humanidade pela UNESCO.