Durante 9 dias, a 2.ª edição do Festival Imaterial decorre em vários espaços: o Auditório Soror Mariana, o Palácio Dom Manuel, o Teatro Garcia de Resende e o Pátio da Fundação INATEL são os espaços que vão receber esta edição. Um festival, de acesso gratuito, que dá vida à expressão “património pensado e vivido” e que durante uma semana disponibiliza uma programação cultural alargada e eclética na cidade que, desde 1986, é Património Mundial Unesco.
Ao longo dos vários dias de programação, haverá espetáculos de Amélia Muge (Portugal), Annie Ebrel & Ricardo Del Fra (Bretanha), Bandua (Portugal), Barrut (Occitânia), Cantadores do Desassossego (Portugal), Farnaz Modarresifar & Haïg Sarikouyoumdjian (Irão/Arménia), Grupo de Cantares de Évora (Portugal), Helder Moutinho (Portugal), Lia de Itamaracá (Brasil), Natch (Cabo Verde), Parvathy Baul (Índia), Saz’iso (Albânia), Soona Park (Coreia do Sul), Tanxugueiras (Galiza), Tarta Relena (Catalunha) e Verde Prato (País Basco).
Uma das novidades desta edição do Imaterial é o Ciclo de Cinema Documental que, nesta primeira edição, conta com curadoria de Lucy Durán. Lucy é professora de música na SOAS University of London, especializada em música do Mali com uma longa experiência prática como apresentadora da BBC Radio, produtora de álbuns (com três nomeações para os prémios Grammy) e realizadora de documentários.No dia 9 de outubro, data que marca o encerramento da programação Imaterial 2022, será também entregue o Prémio Imaterial que visa saudar e agradecer a uma personalidade ou artista cujo percurso, inscrito na lógica de atar passado e presente, tenha sido decisivo no incentivo ao diálogo entre diferentes culturas, no estímulo ao cumprimento dos direitos humanos e na defesa da igualdade de relacionamento e da paz entre os povos.