Aloysius Alzheimer foi o psiquiatra, cientista e neurologista alemão que, em 1907, deu a designação à doença com o mesmo nome.
Aloys Alzheimer trabalhou em hospitais em Frankfurt, onde conheceu Auguste Deter, uma mulher de 51 anos com sintomas de comportamentos estranhos, e que sofria de uma perda progressiva de memória a curto-prazo. A sua condição rapidamente se deteriorou numa demência severa. Esta paciente tornar-se-ia a obsessão de Aloys Alzheimer pelos anos seguintes, sendo conhecido como a “paciente-zero” do médico Alzheimer. O psiquiatra isolou essa condição na patologia de Doença de Alzheimer, como é hoje conhecida.
A Doença de Alzheimer é um tipo de demência que provoca uma deterioração global, progressiva e irreversível de diversas funções cognitivas (memória, atenção, concentração, linguagem, pensamento, entre outras). Esta deterioração tem como consequências alterações no comportamento, na personalidade e na capacidade funcional da pessoa, dificultando a realização das suas atividades de vida diária. Quando a pessoa perde uma capacidade, raramente consegue voltar a recuperá-la ou reaprendê-la.
O Alzheimer apresenta sintomas como apresentar um discurso vago durante as conversas; perder entusiasmo na realização de atividades; esquecer-se de pessoas ou lugares conhecidos ou imprevisibilidade emocional. A doença ainda não tem cura que se conheça, nem qualquer tipo de reversibilidade, apesar de serem conhrcidos diversos estados estacionários da patologia.