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Um disco histórico nos 80 anos de Luís Cília
Antena 1 Nuno Galopim | 1 fev, 2023, 12:19

Um disco histórico nos 80 anos de Luís Cília

Lançado pela editora francesa Le Chant du Monde em 1964, o álbum de estreia de Luís Cília foi um dos pioneiros de uma nova canção popular de protesto entre nós.

Um disco histórico nos 80 anos de Luís Cília
Antena 1 Nuno Galopim | 1 fev, 2023, 12:19

Um disco histórico nos 80 anos de Luís Cília

Lançado pela editora francesa Le Chant du Monde em 1964, o álbum de estreia de Luís Cília foi um dos pioneiros de uma nova canção popular de protesto entre nós.

Nascido no Huambo (Angola) a 1 de fevereiro de 1943, Luís Cília chegou a Lisboa para continuar os estudos. Às vivências iniciais na música junta então a descoberta de novos discos e também de portas. Ouve Ferré e Brassens e conhece Daniel Filipe, que será um dos primeiros autores a cujas palavras Luís Cília juntará a sua música e voz. O percurso académico obriga-o a dividir o tempo, pelo que é só depois de partir para Paris, onde chega em 1964, que foca mais claramente as atenções na música. E entre os primeiros contactos que faz na capital francesa estão nomes como a francesa Colette Magny e o espanhol Paco Ibañez, acabando este último, tal como Luis Cília, por ser estrear em disco, em 1964, na editora Chant du Monde, etiqueta que era sobretudo conhecida por um catálogo estavam representadas gravações das mais variadas culturas e geografias.

Com o título Portugal-Angola: Chants de Lutte, o álbum que assinala em 1964 a estreia de Luís Cília é uma das peças pioneiras na história de uma nova geração da canção política portuguesa e vinca uma característica que, depois, cruzará outras diversas criações de outros músicos: a firme ligação desta nova música de protesto à escrita de poetas lusófonos. Daniel Filipe é o primeiro a surgir no alinhamento, em Meu País. E às suas palavras juntam-se aqui as de Jonas Negalha, Manuel Alegre, José Gomes Ferreira, António Borges Coelho, Rui Namorado e Geraldo B. Victor, poetas aos quais se junta o próprio Luís Cília, que assina aqui Canto ao Desertor, Resiste e Duas Melodias. A música é simples, direta, acompanhando a voz com apenas o som de uma guitarra tocada pelo próprio cantor, modelo que se mantém no EP Portugal Resiste (1965), mas que logo depois cederá a um trabalho mais elaborado na composição e arranjos.

As canções deste primeiro disco de Luís Cília são claros focos sobre um tempo, olhando tanto para Portugal como para Angola, somando, num corpo de 16 faixas, um dos primeiros ciclos temáticos que uma nova canção popular portuguesa dedicava, em disco, a uma vontade em retratar e comentar a realidade do “mundo português”, do regime à guerra em África. Com uma capa iconograficamente poderosa, o disco abriu uma etapa de exploração das possibilidades da palavra na música do próprio Luís Cília, que dedicaria os álbuns seguintes a diversos poetas portugueses (no ciclo de três volumes La Poésie Portugaise De Nos Jours Et De Toujours, lançado entre 1967 e 1971), mais tarde criando álbuns exclusivamente centrados na obra de um só poeta, nomeadamente Eugénio de Andrade (O Peso Da Sombra, 1980), Jorge de Sena (Sinais De Sena, 1985) ou David Mourão-Ferreira (Penumbra, 1987). A discografia de Luís Cília a 33 rotações na etapa de vida que passou em França incluiu ainda, além de Portugal-Angola: Chants de Lutte e da trilogia La Poésie Portugaise De Nos Jours Et De Toujours, os álbuns O Meu País (1973) e Contra A Ideia Da Violência, A Violência Da Ideia (1974), todos eles lançados pela Chant du Monde.

Texto de Nuno Galopim
Este sábado, no programa Gramofone, de João Carlos Callixto, o próprio Luís Cília fará a primeira parte de uma visita guiada guiada à sua obra, evocando uma etapa, na década de 60 quando, a partir de França, cantou o que em Portugal não podia ser cantado. Para ouvir na Antena 1 depois das 09h00 e na RTP Play.

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