Alceu Valença e a Orquestra Ouro Preto apresentam VALENCIANAS
O cantor e compositor pernambucano comemora 40 anos de carreira
Dia 21 na Casa da Música, no Porto e dia 20 em Lisboa, no Teatro Tivoli Alceu Valença apresenta ao vivo as suas “Valencianas”.
Ana Sofia Carvalheda conversou com o musico-compositor brasileiro.
O autor brasileiro, marcou presença na FNAC Chiado no passadio dia 16 de janeiro, para uma entrevista pública moderada por António Macedo, seguida de uma sessão de autógrafos.
Alceu Valença e o maestro da Orquestra Ouro Preto Rodrigo Toffolo entrevistados por António Macedo.
Alceu Valença está de regresso a Portugal em Janeiro para dois espectáculos únicos com a Orquestra Ouro Preto. Dia 19 na Casa da Música, no Porto, e dia 20, no Teatro Tivoli, em Lisboa, o cantautor pernambucano e o ensamble digirido pelo maestro Rodrigo Toffolo vão apresentar, pela primeira vez no nosso país, VALENCIANAS.
Concebido tendo como referência a biografia musical de Alceu Valença, VALENCIANAS explora as particularidades que tornam a obra do cantor um marco na história da Música Popular Brasileira. Assim, a guitarra, violão, baixo eléctrico, bateria e percussão dialogam com instrumentos típicos da sonoridade nordestina como a sanfona, zabumba, tampa de panela, rabeca e marimbau que, por sua vez, se unem a uma orquestra de cordas.
Ao vivo, no Porto e em Lisboa, o público terá oportunidade de ouvir a versão sinfónica de sucessos como “Anunciação”, “Tropicana”, “Girassol”, “Coração Bobo”, “La Belle Du Jour” e “Sete Desejos”, mas também “Talismã”, “Porto da Saudade”, “Acende a Luz”, “Sino de Ouro” e “Ladeiras”.
Mais do que propor o diálogo entre a música erudita e a canção popular, VALENCIANAS procura demonstrar a universalidade artística de Alceu Valença e a diversidade da sua obra. De acordo com o maestro Rodrigo Toffolo, “o desafio é respeitar aquilo que torna a obra de Alceu Valença única. O espetáculo é grandioso e busca evidenciar a mestria do cantor e a nordestinidade inerente à sua obra, capítulo fundamental na história da música brasileira, que contribuiu, inclusive, para a ideia de MPB que temos hoje”.
Já Alceu Valença conclui: “Num mundo dominado pela indústria do entretenimento, onde tudo é dinheiro e há pouco sentimento, a música de orquestra é uma forma de transcendência. Este projecto representa uma nova vertente na minha carreira.”