Oiça aqui a personagem principal cantar “à capella”, num trabalho de Ana Sofia Carvalheda.
O musical
de Chico Buarque da Holanda com encenação de João Fonseca chega a
Portugal:
Guimarães | Centro
Cultural Vila Flor | 1 de Maio
Lisboa |
Centro Cultural de Belém |
9 de Maio
Estarreja
| Cine-Teatro | 15 de Maio
Figueira da
Foz | CAE | 16 de Maio
Porto |
Coliseu | 20 de Maio
Faro |
Teatro das Figuras |23 de Maio
Em 1975, Chico Buarque e Paulo
Pontes adaptaram a tragédia «Medeia» de Eurípedes à realidade brasileira, uma
realidade dominada pela censura federal e repressão ideológica. A carga poética
emocionou crítica e público e o musical tornou-se num sucesso sem precedentes.
Passados 30 anos, o espectáculo volta a encher plateias com uma abordagem
contemporânea, uma linguagem moderna e com novos arranjos musicais.
Joana é uma mulher corajosa e
batalhadora que vive nos subúrbios de uma grande cidade brasileira, mais
concretamente na Vila do Meio-Dia. Certo dia é abandonada pelo marido que a
troca por uma mulher muito mais jovem e rica, filha de Creonte. Joana fica
destroçada pela dor da traição, enquanto Jasão, o ex-marido, vive dias de
felicidade ao lado da bela Alma, desfrutando do enorme sucesso do samba Gota
D’Água, que não pára de passar nas rádios da cidade.
Cláudio Lins, actor bem conhecido do
público português, é Creonte. Joana é Izabella Bicalho, uma actriz fenomenal
que tem arrecadado prémios atrás de prémios no Brasil pelo seu desempenho neste
extraordinário musical, também ele premiado várias vezes. O prémio Contigo, o
prémio Shell ou o prémio APTR da crítica carioca, são alguns dos galardões
atribuídos a Gota D’Água, um espectáculo imperdível que estreia agora em
Portugal.
«O que será (à flor da pele)»,
«Partido Alto» «Gota D´Água», «Comadre Joana», «Vila do Meio Dia», «Paó» e
«Virgem Matriaracarum», são alguns dos célebres temas interpretados ao vivo por
uma magnífica banda composta por músicos de eleição. Um espectáculo
emocionante, magistralmente dirigido por
João
Fonseca, onde mais uma vez o génio de Chico Buarque volta a estar bem evidente.
Destaques da
Critica especializada:
“Em 1975,
Chico Buarque
parceria com Paulo Pontes
um clássico nacional. Uma adaptação, para a realidade brasileira, da tragédia
Medeia, de Eurípides. O resultado deste trabalho foi o espetáculo Gota D’água,
um musical inédito estrelado por Bibi Ferreira, que conquistou críticos e
público, marcando época no teatro brasileiro numa temporada de absoluto
sucesso. Coube a Izabella Bicalho a dura tarefa de incorporar Joana, a
protagonista. Ela também dá conta do recado. Canta bem e emociona com sua
atuação.”
Crítica Revista Veja
“Gota D’água’: Dolorido e bonito de se ver
e ouvir. Conduzir é a palavra perfeita para João Fonseca: seu elenco,
encabeçado por uma eletrizante Izabella Bicalho como Joana. Essa montagem de
‘Gota d’Água’ emociona, é quente e atrai. É dolorido, bonito de se ver e ouvir,
até o desfecho da festa.”
Crítica Jornal O Dia
“Um espetáculo sem qualquer desatenção.
Gota d´água: Montagem confere vigor ao clássico, Comovente e Vibrante ao mesmo
tempo. Um espetáculo que entende e traduz à risca o sentido da expressão gota
d´água. Com coreografias fortes, figurinos espertos e um cenário que, além de
belíssimo, é funcional, Fonseca cria um verdadeiro musical – em suma, um
espetáculo pulsante e, sim, atual.”
Crítica Jornal O Globo
“Izabella Bicalho, a nova Joana em
cena, é um nome a não se esquecer. É conduzindo o público com o coração nas
mãos que Izabella revive os revezes amorosos e as injustiças sociais
dessa Joana porta-voz dos oprimidos. João Fonseca dirige o espetáculo com
primorosas marcações, apoiado pelo profissionalismo de seus parceiros e
de um elenco de primeira, que canta e samba pra valer.
Um belo e empolgante espetáculo com a melhor – para
nós – atriz do ano, dificilmente superável até o fim da temporada.”
AFONSO GENTIL - Crítico Teatral filiado a
APCA
Um Musical de Chico Buarque e Paulo Pontes
Com Izabella Bicalho e Cláudio Lins
Direcção Geral João Fonseca
Direcção Musical Roberto Burguel
Direcção de Produção no Brasil Maria Siman