Dia 17 de Outubro serão entregues os primeiros prémios Megafone, no Centro Cultural de Belém.
A Ana Sofia Carvalhêda irá lá estar para lhe apresentar os prémios e os nomeados.
Bandarra
O sexteto açoriano, cujos elementos vêm de muitas outras latitudes, estreou-se em 2010 com um álbum homónimo. Nele revelam a invulgar capacidade de cruzar matéria tradicional portuguesa com referências sacadas a mundos como o tango ou o ska num mundo por vezes pop. Podia ser só festa, mas os Bandarra são também gente dada a letras carregadas de intenção e ironia.
Galandum Galundaina
Nascido em 1996, o quarteto transmontano serve-se do cancioneiro mirandês – e do seu delicioso dialecto – para fabricar música à qual já chamaram “música colossal portuguesa”. Os instrumentos tradicionais – das sanfonas às gaitas-de-foles, dos bombos aos adufes – são a matéria com que é feita uma riqueza carregada de futuro e espelhada em três álbuns de originais.
O Experimentar Na M’ Incomoda
Sem disco oficialmente editado, Pedro Lucas é um criador tão independente quanto surpreendente. Açoriano de inspiração, apoia-se na electrónica que se lhe oferece e na tremenda matéria tradicional que pesquisa, capta, edita e reutiliza. Burilando entre os Açores, Lisboa e Copenhaga, tem pronto um álbum que aplica samplers, sintetizadores e
O ESPECTÁCULO
A primeira edição dos Prémios Megafone tem, assim, encontro novamente marcado com o Centro Cultural de Belém (Pequeno Auditório) no dia 17 de Outubro de 2010. Na ocasião, é entregue o Prémio Megafone Música e o Prémio Megafone Missão. O primeiro acabará nas mãos de um projecto cuja música se inspira na tradição para inventar o futuro. O segundo servirá para destacar o papel de uma pessoa ou organização cujo trabalho não musical contribui para a saúde da música de inspiração tradicional.
O espectáculo marcado para o Pequeno Auditório do Centro Cultural de Belém conta com a actuação dos três nomeados ao Prémio Megafone Música e ainda de um convidado especialíssimo para uma rara apresentação ao vivo: ninguém menos do que Manuel Cruz, líder carismático de colectivos como os Ornatos Violeta, Pluto, Supernada e, mais recentemente, mentor do inspirado projecto Foge, Foge Bandido.
Menos de um ano depois de ter levado ao Centro Cultural de Belém, em Lisboa, um espectáculo de homenagem ao músico João Aguardela, a Associação Megafone traz agora novidades daquilo que então anunciou: a criação dos Prémios Megafone, que visam distinguir anualmente músicos e outras entidades cujas actividades contribuem para a vitalidade da música portuguesa de raiz tradicional.
PRÉMIO MEGAFONE MISSÃO – A revelar no espectáculo.
OS PRÉMIOS
À Associação Megafone interessa, acima de tudo, dar estímulos e visibilidade a quem dedicadamente trabalha no âmbito da tradição musical portuguesa. Daí que o Prémio Megafone Música não tenha uma dimensão financeira, sendo antes resultado de uma série de iniciativas e parcerias que levarão tanto o vencedor como os restantes nomeados ao contacto com um público cada vez maior.
O Prémio Megafone Música tem, para todos os nomeados, uma primeira dimensão de divulgação que resulta da associação da Fnac aos Prémios. Inclui, nesse sentido, uma série de: um showcase nas lojas Fnac Chiado, Colombo e Almada; destaque na Agenda Cultural Fnac; destaque nos cartazes e plasmas das lojas em questão; destaque no site culturafnac; presença nas newsletters enviadas para a imprensa especializada e para clientes Fnac; exposição dos seus discos com destaque “Prémio Megafone / João Aguardela” na secção de música portuguesa; destaque em anúncio da Agenda Cultural Fnac no suplemento Ípsilon do Público.
Além da presença no universo Fnac, os nomeados para o Prémio Megafone Música beneficiarão de uma oferta da Music2Mobile, uma empresa nacional emergente. Concretamente, os projectos terão acesso privilegiado à distribuição da sua música para telemóvel, mercado habitualmente inacessível a artistas independentes ou de editoras de pequena dimensão.
O artista ou grupo vencedor recebe igualmente um prémio na vertente de Imagem. Trata-se, em conluio com a Restart, da produção integral de um vídeo de um dos seus temas.
Quanto ao troféu físico e simbólico, que qualquer cerimónia de prémios que se preze deve ter, os Prémios Megafone têm para os vencedores – Música e Missão – um objecto inédito, raro e limitadíssimo. Nada menos do que um LP em vinil, fabricado para a ocasião, que compila cerca de uma dezena de temas representativos de João Aguardela enquanto mentor do projecto Megafone.
O MEGAFONE COMPILADO
Para assinalar a primeira edição dos Prémios Megafone, mas sobretudo para levar a mais pessoas a obra musical do Megafone, os quatro discos gravados por João Aguardela sob essa designação serão pela primeira vez reunidos. A caixa com essa Obra Completa – Megafone I a Megafone IV – é uma edição exclusiva da Fnac e limitada a 500 exemplares.
"O Prémio Megafone Música atribuir-se-á a um músico ou
colectivo de músicos cujo trabalho enalteça as tradições musicais
portuguesas e lhes dê renovado futuro.
Quanto ao Prémio Megafone Missão, visa distinguir uma entidade
não musical que, com a sua acção ao longo do ano a que o prémio se
refere, comungue e ajude a difundir as referidas iniciativas musicais.
Pode, este prémio, ser entregue a entidades que se movem em terrenos
como a produção de espectáculos, a literatura, o jornalismo, as artes
plásticas, entre muitas outras. As três bandas/projectos finalistas na
categoria Megafone Música serão convidadas para um espectáculo no Centro
Cultural de Belém, no próximo dia 17 de Outubro, com a presença de mais
uma banda surpresa convidada, sendo nessa ocasião determinado e
divulgado qual o projecto vencedor. "
Fonte: Megafone