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A Tábua Ouija, criada para ser usada como
método da necromancia, é qualquer superfície plana com letras, números ou
outros símbolos em que se coloca um indicador móvel, utilizada supostamente
para comunicação com espíritos.
Ouija, o primeiro álbum da orquestra
de jazz Reunion Big Jazz Band, será
lançado no próximo dia 19 de Outubro, sexta-feira,
às 21:30H, no Auditório
do Institut Français du Portugal, em Lisboa.
A Reunion Big Jazz Band, um dos mais acarinhados
projectos do universo jazzístico para orquestra, marca assim uma década ao
serviço da criação e divulgação de uma linguagem orquestral e ao da formação e
inserção de novos talentos musicais.
Johannes
Krieger,
alemão a viver em Portugal, unanimemente considerado como um justo promotor da
música de fusão dos universos europeu, africano e norte-americano conduz com
prodígio – juntamente comDan
Hewson, também compositor e pianista da banda – esta nova fase
da consolidada orquestra Reunion Big Jazz Band, que se
destaca, justamente, pela enorme preocupação com a qualidade artística e a
produção musical.
Formada em Fevereiro
de 2003 por três amigos amantes do Jazz – Fernando Soares (saxofone tenor),Manuel Lourenço (saxofone tenor e flauta) e Francisco
Costa Reis (guitarra
eléctrica) – a Reunion Big Jazz Band convida
esse órgão de comunicação social a conhecer algumas das peças
incluídas no trabalho discográfico: i) Ouija de Johannes Krieger com solos
de João Capinha (sax alto), Francisco Costa Reis (guitarra) e Rui Pereira
(bateria) ii) Submerged de
Dan Hewson com solos de
Dan Hewson (piano) João Capinha (sax soprano) e iii) Tchap
Tchap Tchap de
Johannes Krieger com solos de Ricardo Pinto (trompete), Francisco Andrade (sax
tenor) a Alexandre Alves (bateria).
Concerto
Data | 19 de Outubro de 2012
Local | Auditório do Institut
Français du Portugal
Hora | 21:30H
Preço | 10€
Sítio | https://www.facebook.com/reunionbigjazzband
Paulo Gil | Crítico e Produtor de Jazz
"Curiosa a escolha
do repertório original, do qual se destacam as composições do pianista Dan Hewson– faixas 1 e 2 -, músico britânico que é
igualmente professor de piano e excelente trombonista, também ele residente em
Portugal, e do líder da RBJB – faixas 3 e 8. Nas faixas 4 e 5, respectivamente
composições dos norte-americanos Lewis Allen/Billie Holliday e de Duke Pearson,
bem como na faixa 6, do brasileiro Sérgio Mendes, os "luso-estrangeiros" atrás
referidos mostram o seu trabalho como arranjadores seguros, evidenciando
equilibrada energia na harmonização dos sopros, sempre com bom gosto e
oportunidade nas acentuações. Viragem, composição do guitarrista Francisco Costa Reis, faz recordar a música de Pat Metheny,
músico por quem o guitarrista da RBJB tem um interesse especial.
(…)
Aconselho que oiçam este disco com tranquilidade porque as
muitas imagens que a música nele contida sugere, como diria Maria Schneider
(compositora, arranjadora e directora de orquestra), tornam-se particularmente
cinematográficas, permitindo-nos ver a música, para além de a ouvirmos."