Rodrigo Leão – Digressão 2011
Ana Sofia Carvalhêda conversou com o músico.
Digressão:
Fevereiro:
Dia 04 – Espinho, Auditório
Dia 12 – Figueira da Foz – CAE
Dia 18 – Caldas da Rainha, CCC
Dia 25 – Castelo Branco, Cine Teatro Avenida
Dia 26 – Lamego, Teatro Ribeiro Conceição
Março:
Dia 18 – Abrantes, Cine Teatro São Pedro
Dia 19 – Bragança, Teatro Municipal
Dia 26 – Estoril, Auditório do Casino
Dia 27 – Estoril, Auditório do Casino
Dia 31 – Porto, Hard Club
INFORMAÇÃO
"A expressão "dispensa apresentações" é bastas vezes usada a despropósito, mas no caso de Rodrigo Leão o seu emprego é mais do que justo – é um dos mais conhecidos e apreciados compositores portugueses. Rodrigo mantém o seu novo álbum, "A Mãe", numa digressão sempre aplaudida, em Portugal e no estrangeiro, por todos os que a têm seguido e à sua extraordinária carreira, mas também pelos novos públicos que o descobriram em séries de televisão como "Portugal – Um Retrato Social" ou, mais recentemente, em "Equador".
Dono de uma das mais interessantes discografias do nosso país, o músico e compositor Rodrigo Leão tem conhecido o sucesso dentro e fora de portas, facto que lhe tem permitido ter convidados de peso nos seus discos, como aconteceu com Ryuichi Sakamoto ou Beth Gibbons (Portishead). E isso reflecte apenas uma intensa ética de trabalho que nasce de uma dedicação profunda à música, patente desde sempre na sua carreira. Na década de 80, o seu visionário trabalho na Sétima Legião lançou pistas que ainda hoje são exploradas pela nossa pop. Fez também parte dos Madredeus, grupo com que começou por explorar o mundo e com quem gravou três álbuns que angariaram aplausos em todo o planeta. Logo depois, Rodrigo aventurou-se a solo com enorme sucesso. «Ave Mundi Luminar», editado em 1992, levou o seu nome aos mais importantes mercados do mundo. Seguiram-se trabalhos como «Mysterium» (1995), «Theatrum» (1996), «Alma mater» (2000) e a compilação «Pasion» (também de 2000). Com o álbum «Cinema», de 2004, a sua música alcançou novas audiências, reaproximando-o da esfera pop. Depois, a compilação «O Mundo», lançada internacionalmente em 2006, garantiu-lhe os mais rasgados elogios: Pedro Almodovar, por exemplo, não teve dúvidas e descreveu Rodrigo Leão como «um dos mais inspirados compositores do mundo». Finalmente, em 2007, Rodrigo deu música às imagens da excelente série de televisão «Portugal – Um Retrato Social» e percorreu com sucesso várias salas do nosso país. Seguiu-se o desafio dos responsáveis pela maior série de ficção já produzida em Portugal, «Equador», para a qual Rodrigo compôs algumas evocativas peças que são já momento alto dos seus concertos.
E em 2009 chega «A Mãe», álbum com que Rodrigo Leão procura homenagear o mais puro dos amores. Ao vivo, temas novos como «Vida Tão Estranha» cruzam-se com momentos altos do seu reportório, como «A Casa», «Voltar» ou «Solitude», num desfiar de um mágico novelo de melodias que entrelaçam imagens no nosso imaginário. Em palco com Celina da Piedade, Ana Vieira, Viviena Toupikova, Marco Pereira, Bruno Silva, Luís Aires e Luís San Payo, Rodrigo Leão volta a convocar as melodias mágicas que lhe têm valido aplausos constantes em todo o mundo.
"A Mãe" editado a 22 de Junho, teve entrada directa para o 1º Lugar do Top de vendas Nacional e rapidamente alcançou o glardão de disco de Platina.
Já em 2010 o compositor reeditou o seu primeiro álbum a solo – Ave Mundi Luminar – numa versão remasterizada, que inclui material de "Theatrum" e ainda algumas gravações inéditas efectuadas com a colaboração do coro da Escola Superior de Música. Este álbum deu origem a um espectáculo (com a participação deste coro e do Vox Ensemble) que esgotou os Coliseus de Lisboa e Porto e deu azo a uma apresentação extra no Ciliseu de Lisboa.
Em 2011, Rodrigo Leão prepara-se para levar a todo país o seu novo espectáculo – "Instrumental" – durante os primeiros 3 meses do ano. Será ainda editado um novo disco de originais."
Fonte: UGURU