Ana Sofia Carvalhêda conversou com Pedro Pais, diretor do "Belem Art Fest" e o músico David Pessoa.
O Belém Art Fest está de volta a Lisboa nos dias 6 e 7 de maio. Durante dois dias, a cultura portuguesa ocupa o Claustro do Mosteiro dos Jerónimos, o Museu Coleção Berardo, o Museu Nacional de Arqueologia e o Jardim da Praça do Império, com uma programação 100% nacional.
Nesta 5.ª edição, o Belém Art Fest apresenta, uma vez mais, um cartaz composto por artistas consagrados e emergentes, cumprindo a tradição de revelar ao seu público o que de melhor se faz no panorama musical português.
No PRIMEIRO DIA (Sexta-feira, 6), Sara Tavares leva ao palco MINI do Claustro do Mosteiro dos Jerónimos os êxitos de 22 anos de carreira, assentes numa sonoridade de fusão afro-pop-soul.
No Museu Nacional de Arqueologia, a noite começa no palco The Famous Grouse com a atuação dos Balla e os seus sintetizadores e efeitos, mostrando alguns dos temas do último disco chamado, precisamente, Arqueologia.
O alter-ego de Pedro Ribeiro, Captain Boy, atua ao início da noite no palco MINI do Museu Coleção Berardo e promete uma “sonoridade ferrugenta” e intimista. A banda que se segue é The Happy Mess, que tocará temas de Half-Fiction, o disco mais recente do grupo, lançado no final do ano passado.
A abertura da pista de dança será da responsabilidade do DJ JonyDaFox, seguindo-se a actuação de um dos melhores DJs portugueses da actualidade: DJ Kwan.
Uma das grande novidades da edição de 2016 será a presença do palco 7Up no Jardim da Praça do Império. Este contará com uma área mais alargada e terá uma uma programação artística que vai abranger estilos musicais diversos, desde o hip-hop ao chill out e à bossa nova. Estão, para já, confirmadas as actuações da banda Pirataria 2635, Bully e o DJ X-Acto.
Neste espaço exterior, durante os dois dias, vão ter lugar o mercado de street food (zona de restauração do festival), mercado português de design e artesanato (organizado em parceria com a Mapa Eventos) e diversas atividades ao ar livre que prometem desafiar a criatividade e promover o bem-estar dos visitantes.
No SEGUNDO DIA (Sábado, 7), o Claustro do Mosteiro dos Jerónimos recebe a energia contagiante dos já “residentes” Gospel Collective, a ainda as melodias de Tim, um artista que dispensa apresentações, não só pela sua carreira notável em diferentes projectos musicais de sucesso (Xutos & Pontapés, Rio Grande e outros) mas também pelas sua arte enquanto letrista e defensor da música em português.
O jazz de Salvador Sobral, que apresentará vários temas do seu disco de estreia – Excuse Me -, o psicadelismo de Cave Story e a dance music de Thunder & Co. são as sonoridades destacadas para o Museu Nacional de Arqueologia.
A programação do segundo dia no Museu Coleção Berardo já tem confirmada a presença dos D’Alva, a conhecida dupla formada por Alex D’Alva Teixeira e Ben Monteiro, e do projecto Mirror People, de Rui Maia, que se apresentará munido dos seus habituais sintetizadores e caixa de ritmos e que vai contar com a "The Voyager Band” para animar o último dia do Belém Art Fest.
Lá fora, no palco 7Up , Denise funde a musicalidade da soul com o boom bap do hip-hop e Taser apresenta as novidades no beatmaking. MK Nocivo junta-se à festa e leva ao espaço exterior do Belém Art Fest alguns dos temas dos seus dois álbuns de originais.
À semelhança das edições anteriores, a Jazzy Dance Studios fará as suas exibições de dança nos vários espaços do Festival.
Outros regressos: o Workshop de Fotografia em Festivais de Música, da APORFEST, que terá lugar durante os dois dias do evento, e a participação do Instituto Gulbenkian de Ciência, que este ano leva uma instalação interativa da Morfogénese Musical.