Rui Alves de Sousa conduz uma conversa com as duas jornalistas sobre os temas e livros que marcaram o ano que agora termina.
A última semana do ano é a oportunidade de olharmos para trás e recordarmos o que fomos lendo ao longo dos últimos 12 meses. É o que Rui Alves de Sousa propôs às jornalistas Isabel Lucas, também crítica literária no jornal Público e co-autora do programa Paraíso Perdido da Antena 3, e Teresa Nicolau, autora d’As Horas Extraordinárias da RTP 3 e da rubrica diária com o mesmo nome da Antena 1.
Ao longo de três quartos de hora destacaram-se algumas das novidades mais sonantes deste ano, entre a ficção e o ensaio e os livros que não são nem uma coisa nem outra.
2022 foi um ano marcado pela morte de Javier Marías, pelo atentado a Salman Rushdie e pelas comemorações do centenário de Agustina Bessa-Luís e José Saramago: escritores de mundos diferentes e com uma influência ainda grande entre os leitores e romancistas contemporâneos.
E numa era em que a edição de livros é abundante, a nossa história literária de 2022 também é feita do que ainda não conseguimos ler. Esta conversa também deixa algumas ideias para o que nos vai continuar a marcar no próximo ano.