Já passam dez anos desde a primeira vez que se comemorou o Dia da Livraria e do Livreiro no nosso país. A iniciativa, da responsabilidade do movimento Encontro Livreiro e da Fundação José Saramago, foi inspirada por Espanha, que tem uma celebração semelhante desde 2010 a 11 de novembro.
Em Portugal a data escolhida reveste-se de outro simbolismo: foi a 30 de novembro que morreram Fernando Pessoa e Fernando Assis Pacheco, e o escritor de Tratados e Paixões de Benito Prada morreu mesmo à porta de uma livraria, a Buchholz, nesse dia em 1995.
A iniciativa do dia português da livraria e do livreiro esteve alguns anos suspenso até ser retomado em 2020 pela RELI (Rede de Livrarias Independentes), quando a pandemia da COVID-19 deu a entender, segundo o site da rede, “que é fundamental salientar a importância que as livrarias independentes têm no tecido cultural das cidades mas também na vida de cada leitor”.
Já um pouco distantes da realidade trazida pela pandemia e os confinamentos, continua a ser importante relembrar as livrarias independentes de todo o país e a diferença que marcam em relação às demais.
Ao longo deste dia, a Antena 1 deu a conhecer quatro dessas livrarias, que se destacam também por se dedicarem a géneros ou temáticas específicas. Ouça abaixo:
- Dr. Kartoon, livraria de Coimbra dedicada à banda desenhada;
- Poetria, livraria do Porto, que tem livros de poesia e de teatro;
- Palavra de Viajante, livraria de Lisboa, com tudo sobre viagens e literatura de viagens;
- Aqui Há Gato, livraria infantil localizada em Santarém.
Texto de Rui Alves de Sousa