Artur Fernandes, Filipe Cal, Filipe Ricardo e Francisco Miguel são os nomes que dão forma ao Danças Ocultas, um dos grandes tesouros da música portuguesa contemporânea. O grupo passou pelo Estúdio 23, para uma conversa com José Carlos Trindade e aproveitou para interpretar dois temas do seu mais recente álbum: "Dessa Ilha" e "As Viajantes".
Danças Ocultas no Misty Fest com apoio da Antena 1!
- 31 de Outubro – Convento São Francisco – Coimbra
- 03 de Novembro – Teatro Tivoli BBVA – Lisboa
- 04 de Novembro – Teatro Aveirense – Aveiro
- 21 de Novembro – Casa da Música – Porto
Artur Fernandes, Filipe Cal, Filipe Ricardo e Francisco Miguel, quarteto que possui uma longa carreira assinada como Danças Ocultas, preparam-se para apresentar um novo espectáculo no âmbito do Misty Fest de 2018.
Depois do ep gravado com Dom La Nena em 2014 e do álbum Amplitude que resultou da colaboração estreita com a Orquestra Filarmonia das Beiras, os Danças Ocultas rumaram ao Brasil para trabalharem com Jaques Morelenbaum num novo registo que deverá ser lançado depois do Verão.
“O concerto”, explica Artur Fernandes, será baseado essencialmente no novo reportório embora não nos escusemos a revistar alguns momentos anteriores da nossa obra”.
Em palco com os Danças Ocultas estará o próprio Jaques Morelenbaum em violoncelo e a sua filha Dora, na voz. “Teremos ainda um sétimo elemento em palco, mas para já é surpresa”, adianta também Artur Fernandes.
Os Danças Ocultas praticam uma espécie de música de câmara a partir da original exploração das concertinas, um instrumento tradicional para o qual criaram um reportório único com que têm corrido mundo recolhendo aplausos nalgumas das mais prestigiadas salas e festivais internacionais.
“Para o novo disco que contém composições em que temos vindo a trabalhar desde 2012”, revela Artur Fernandes, “pretendíamos uma abordagem mais contemporânea e urbana e daí a colaboração com o Jaques que deu uma lufada de ar fresco ao nosso som com arranjos com muitas percussões e cordas em que participaram algumas lendas da música brasileira”.
O novo concerto, promete enfim o grupo, mostrará por isso um novo som, uma série de novas obras e uma nova atitude, sempre ancorada na larga experiência recolhida ao longo de mais de duas décadas de carreira e na reconhecida genialidade técnica e artística de cada um dos membros do quarteto.