O disco será apresentado no dia 24 de Abril no Grande Auditório da Fundação Gulbenkian, concerto inserido no Ciclo Musicas dos Mundo, pelas 21h00. O espetáculo conta com direção musical de Ricardo Cruz.
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António Zambujo foi convidado da Antena 1 no dia 02 de Abril dia de lançamento do disco "Quinto", disco Antena 1!
O músico esteve na Antena 1 para tocar temas ao vivo:
Reportagem: Edgar Canelas
Produção: Ana Sofia Carvalheda
Oiça ainda a conversa que o músico compositor teve com Ana Sofia Carvalhêda
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António Zambujo – entra directamente para#2 e anuncia data extra em Lisboa
É o disco do momento! «Quinto»
entra directamente para o 2º lugar do top nacional de vendas. Depois de
uma semana inteira em 1º lugar no top iTunes, o novo disco de António Zambujo
chega ao destacado segundo lugar no top geral de vendas em Portugal. As
notícias não param e depois de esgotar o Grande Auditório da Fundação
Gulbenkian, no dia 24 de Abril, surge agora uma data extra no dia 25 de
Abril.
Os resultados estão à vista. A suscitar reacções muito positivas da parte do público e media, o novo disco de António Zambujo é apresentado em Lisboa nos próximos dias 24 e 25 de Abril.
É a celebração máxima dos poetas e compositores que António Zambujo e Ricardo Cruz (produtor e músico) escolheram para "Quinto". Uma mistura entre poetas e músicos de várias origens e latitudes
(Portugal, África e Brasil) que faz com que este novo trabalho seja o
mais ambicioso da sua carreira.
Além das apresentações no Grande Auditório da Fundação Gulbenkian, António Zambujo tem também marcadas duas datas para showcase nos auditórios FNAC de Norteshopping (28/04 – 17h00) e Marshopping (29/04 – (17h00).
O que diz a imprensa sobre «Quinto»
«António Zambujo tem aquilo que muitos procuram ao longo de uma vida inteira sem nunca chegarem a encontrar: um estilo próprio»
João Miguel Tavares (Time Out)
«Não há desperdício em António Zambujo, antes peças que se encaixam num tronco cada vez mais robusto»
Gonçalo Frota (Ipsilon, Público)
«Um caso de poligamia musical»
Pedro Dias de Almeida (Visão)
«…promete arrebatar os ouvintes mais distraídos»
Alexandra Ho (Sol)
«…ao sabor da sua voz única, que deixa respirar cada poema, que ilumina cada palavra»
Carolina Freitas (Jornal de Letras)
«…é uma ode ao fado, à canção popular portuguesa (como o cante alentejano), mas também ao samba, à bossa nova e até ao tango»
Bruno Martins (Metro)
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António Zambujo edita Quinto a 2 de Abril. Este será precisamente o quinto disco da carreira de António Zambujo, cuja obra tem sido elogiada e referenciada em todo o mundo, especialmente no Brasil, onde a sonoridade de António Zambujo tem ilustres apoiantes como Caetano Veloso, Jô Soares, Vanessa da Mata ou Roberta Sá, entre outros.
Um dos trunfos de Zambujo é a fórmula que aplica nas suas composições e estrutura musical: tendo o fado como matriz, o músico introduz elementos do jazz, bossa nova, morna e do cante alentejano, conferindo-lhe uma identidade sonora única. Os seus últimos dois trabalhos foram considerados ‘Top of the World Album’ pela reputada revista inglesa Songlines. António Zambujo conta com a colaboração de músicos oriundos de distintas áreas da música, desde a música clássica ao fado e ao jazz, o que lhe permite fazer várias abordagens ao longo do disco.
Além de originais de António Zambujo, o disco conta com composições de Pedro Silva Martins (Deolinda), Márcio Faraco, Rodrigo Maranhão e Miguel Araújo Jorge (Os Azeitonas) e letras de João Monge, Nuno Júdice, Maria do Rosário Pedreira e José Eduardo Agualusa, entre outros, tudo produzido sob a coordenação de Ricardo Cruz.
"Quinto" tem edição prevista para o dia 2 de Abril. O disco será apresentado no dia 24 de Abril no Grande Auditório da Fundação Gulbenkian, concerto inserido no Ciclo Musicas dos Mundo, pelas 21h00. O espetáculo conta com direção musical de Ricardo Cruz.
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O escritor José Eduardo Agualusa escutou o novo trabalho de António Zambujo e teceu as mais elogiosas considerações.
UMA VOZ INAUGURANDO O MUNDO
"Quando o António Zambujo e o Ricardo Cruz me pediram para escrever alguma coisa sobre o seu novo disco aceitei logo. Não é difícil escrever sobre bons projetos. Um bom projeto é aquele que nos provoca, que nos faz pensar. Mais: que nos melhora o pensamento.
Além disso, os bons projetos, como este “Quinto”, transformam-nos a todos em prosélitos. Ouve-se este disco e a vontade que se tem é de sair pelo mundo dando-o a ouvir a outros.
A primeira vez que ouvi falar em António Zambujo não foi em Portugal – foi em São Paulo, através de Marília Gabriela, uma das mais influentes jornalistas do Brasil. Estranhei o entusiasmo de Gabi. A seguir fui escutar o disco, era o “Outro Sentido”, de 2007, e dei-lhe razão. Nunca escutara nada semelhante.
Surpreendeu-me em primeiro lugar a voz de Zambujo, capaz, sem esforço, de iluminar cada palavra. Agradou-me, além disso o saudável desrespeito pelas fronteiras. A facilidade com que mistura diferentes géneros, do fado à bossa nova. Finalmente, seduziu-me o bom humor e a ironia de algumas das letras que canta. Tudo isso reencontrei no disco seguinte, e, agora, neste “Quinto”: os temas que se escutam com o encantamento de quem redescobre a própria infância, a juventude, e até a velhice que, eventualmente, ainda nem chegou.
Cantadas por Zambujo, todas as coisas ganham uma luz de princípio de mundo.
Porque o que mais me impressiona é a frescura (a alegria) com que, ao quinto álbum, António Zambujo continua a cantar. Está tudo dito no tema: “Algo Estranho Acontece”: a permanente inauguração de um universo que, não obstante a repetição, porque o tempo é circular, constantemente se renova. “Eu vivia tudo novamente”, canta Zambujo – e é isso que queremos, enquanto o escutamos. Viver tudo, novamente, e, de cada vez, viver tudo como se estivessemos a estrear a vida. "
José Eduardo Agualusa