No inicio de um novo ano, um novo disco de originais dos Diabo a Sete: Tarara.
Oiça a reportagem de Ana Sofia Carvalhêda.
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Os Diabo a Sete têm novo disco: TarAra
Os Diabo a Sete nasceram em
Coimbra em 2003 e desde então têm corrido os palcos do país, tocando em festivais como o MED, em Loulé, o Intercéltico de Sendim ou o Bons
Sons em Cem Soldos, Tomar. Apostados em desmumificar o passado, têm aos poucos vindo a
conquistar o seu espaço na Nova Música Tradicional Portuguesa.
Depois de Parainfernália (2007), os Diabo a Sete apresentam agora o seu segundo
trabalho discográfico. Gravado nos estúdios da ACERT, Tarara acentua o cruzamento dos
instrumentos tradicionais com letras e sonoridades que nos falam do presente.
Neste álbum
caminharam ao lado dos poetas populares da tradição oral, abrindo o caminho à sua mais íntima
poesia.
Os arranjos explosivos dos Diabo a Sete continuam a reflectir a alegria com que
trabalham e são o resultado do já longo caminho que percorreram juntos.
Alinhamento:
TarAra
Chuva de
Paus
Paraíso Fiscal
Canto das Virgens Provisórias
Ronda do
Garampijo
Bicho do Mato
Floripíadas (tradicional)
Alvorada
(tradicional)
Pouco Fado
Abaladiça (em memória do outrora 8º diabo
André Moutinho),
És
Agarra a Desgarrada
“(…) os Diabo a Sete seguem por inúmeros caminhos que tanto os levam ao rock como ao reggae como à chamada «música celta» como às «danças europeias», mas sempre com um bom-gosto, uma leveza, uma facilidade (no bom sentido da palavra, isto é, no sentido de «naturalidade») e uma beleza genuínos. ”
António Pires, Raízes e Antenas
“São um bando deles – sete ao todo – e já há algum tempo têm percorrido vários locais para espalhar uma almejada maldição sobre a música portuguesa de raiz tradicional. Chamam-se Diabo a Sete e apareceram no início de 2003 em Coimbra com “vontade de tocar e reinventar a música portuguesa de raiz tradicional. Entretanto, já deram inúmeros concertos, desencaminharam santos, venceram desafios. Seita? Crença? É música portuguesa.
Música que afinal está viva, mesmo que – e já se disse isto de outras músicas – quem a ouça esteja condenado ao inferno. É a brincar. Os Diabo a Sete são os instigadores de um grande festim despretensioso.”
Maria João Lopes, Jornal Público, Junho 2006
“ (…) uma experiência musical fantástica, uma viagem apaixonada pelos recantos da música popular, tradicional, portuguesa ou do mundo; do antigamente, do hoje, sempre em fusão. Num esforço de reinvenção constante.
Pela forma como partindo da folk nacional, o grupo se espraia pelo país musical, pelos recantos sonoros deste rectângulo, ora puxando de alguns temas do cancioneiro popular, ora puxando de alguns dos seus originais, e se reinventa, é com estrondo que nos deixamos envolver, com paixão, pelo ritmo e pela melodia destes Diabo a Sete.”
Rui Dinis, A Trompa, Janeiro 2008
“Uma banda de Coimbra que promete atazanar os nossos ouvidos com as infernais odes das tradições portuguesas e que nos farão pecar de encanto e magia, porque é de Música Portuguesa que se trata.”
Site Porto Céltico, Junho 2005
“(…) actualmente, se confirman como un dos grupos máis prolíferos no panorama musical portugués, conquistando público e crítica. (…) A expresión Diabo a Sete significa disparate e confusión, calquera cousa incontrolable, e conscientemente ou non, este grupo vai revolucionando o folk en Portugal, imune a todo o tipo de exorcismos e conxuros.”
Sara Vidal, Sons Vadios, Dezembro 2007