Próximos concertos Sérgio Godinho e Jorge Palma:
- 12 JUN/ Jorge Palma & Sérgio Godinho – Juntos/XIII Encontro de Culturas/Praça da República/Serpa
- 13 JUN/Museu Arpad Szenes Vieira da Silva/”Diálogo” com Capícua
- 19 JUN/Casa da Música/com Orquestra de Jazz de Matosinhos
- 24 JUN/Jorge Palma & Sérgio Godinho – Juntos/Festas S. João 2016/Cinfães
- 25 JUN/Jorge Palma & Sérgio Godinho – Juntos/Cascais Groove/Parque de Palmela/Cascais
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A passagem de “Jorge Palma & Sérgio Godinho – Juntos” pelas míticas salas nacionais sucede à edição no natal passado do cd+dvd ao vivo. Captado quando da apresentação realizada no theatro circo em braga, o registo mereceu por parte critíca especializada rasgados elogios bem como a atenção especial do público, mantendo-se no top nacional de vendas desde a sua chegada ao mercado.
Em “juntos”, Jorge e Sérgio rodearam-se de alguns dos mais consistentes e criativos músicos nacionais:
- Nuno Rafael e Pedro Vidal, responsáveis pela direcção musical, nas guitarras;
- Nuno Lucas no baixo;
- João Cardoso nas teclas;
- e João Correia e Sérgio Nascimento, nas duas baterias e percussões.
As canções, que a par amizade e admiração os une, serão as melhores.
Não porque sejam todas mas porque nunca as souberam fazer mal.
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Jorge Palma & Sérgio Godinho – "Juntos"
JORGE PALMA & SÉRGIO GODINHO JUNTOS AO VIVO THEATRO CIRCO – Disco Antena 1!
CONCERTO INTEGRAL
CD 1
01 LÁ EM BAIXO
02 AS HORAS EXTRAORDINÁRIAS
03 DÁ-ME LUME
04 MINHA SENHORA DA SOLIDÃO
05 MUDEMOS DE ASSUNTO
06 SÓ
07 O LADO ERRADO DA NOITE
08 OS CONQUISTADORES
09 O ELIXIR DA ETERNA JUVENTUDE
10 FRÁGIL
11 QUEM ÉS TU, DE NOVO?
12 NA TERRA DOS SONHOS
CD2
13 A NOITE PASSADA
14 DANCEMOS NO MUNDO
15 CASO FOR ESSE O CASO
16 O ACESSO BLOQUEADO
17 DEIXA-ME RIR
18 PORTUGAL, PORTUGAL
19 ESPALHEM A NOTÍCIA
20 ONDE ESTÁS TU, MAMÃ? (CANÇÃO DE LISBOA)
21 LISBOA QUE AMANHECE
22 LIBERDADE
23 O PRIMEIRO DIA
24 A GENTE VAI CONTINUAR
25 BAIRRO DO AMOR
Jorge Palma e Ségio Godinho conversaram com Ana Sofia Carvalhêda
DVD
01 LÁ EM BAIXO
2 AS HORAS EXTRAORDINÁRIAS
03 DÁ-ME LUME
04 MINHA SENHORA DA SOLIDÃO
05 MUDEMOS DE ASSUNTO
06 SÓ
07 O LADO ERRADO DA NOITE
08 OS CONQUISTADORES
09 O ELIXIR DA ETERNA JUVENTUDE
10 FRÁGIL
11 QUEM ÉS TU, DE NOVO?
12 NA TERRA DOS SONHOS
13 A NOITE PASSADA
14 DANCEMOS NO MUNDO
15 CASO FOR ESSE O CASO
16 O ACESSO BLOQUEADO
17 DEIXA-ME RIR
18 PORTUGAL, PORTUGAL
19 ESPALHEM A NOTÍCIA
20 ONDE ESTÁS TU, MAMÃ? (CANÇÃO DE LISBOA)
21 LISBOA QUE AMANHECE
22 LIBERDADE
23 O PRIMEIRO DIA
24 A GENTE VAI CONTINUAR
25 BAIRRO DO AMOR
Gravado nos dias 24 e 25 de setembro de 2015 no Theatro Circo em Braga
JORGE PALMA – VOZ, PIANO, GUITARRA
SÉRGIO GODINHO – VOZ, GUITARRA
MÚSICOS
JOÃO CARDOSO – TECLADO, COROS
JOÃO CORREIA – BATERIA
NUNO LUCAS – BAIXO, PERCUSSÃO
NUNO RAFAEL – GUITARRA ELÉCTRICA, GUITARRA ACÚSTICA, BANJO, LAP STEEL GUITAR, PERCUSSÕES, COROS
PEDRO VIDAL – GUITARRA ELÉCTRICA, GUITARRA ACÚSTICA, BANJO, CAVAQUINHO, PEDAL STEEL GUITAR, COROS
SÉRGIO NASCIMENTO – BATERIA, PERCUSSÃO
DIRECÇÃO MUSICAL – NUNO RAFAEL, PEDRO VIDAL
Dois homens sozinhos com duas guitarras num palco. Foi assim que comecei por imaginar o início do nosso concerto.
Lá em baixo ainda anda gente, apesar de ser tão tarde. Dois homens a largarem as vozes, uma meia dúzia de guarda-costas atrás, para o que que der e vier e for e o que será. Os nossos seis músicos, guarda-costas sólidos e compactos e cada qual com o seu voo particular. Guarda-costas no sentido real também: vêem sobretudo as nossas costas largas, mas vulneráveis também. Convocam o espírito de grupo, anjos da guarda portanto, exigentes e envolventes.
E no que se envolveram eles? Num reencontro. E aonde? Numa casa de diversão, em que dois velhos amigos, old buddies muitas vezes, se encontraram para abrirem o saco do seu longo reportório, soltar sobre a mesa as fichas todas, baralhá-las e ver quais são aquelas que brilham e dão sorte. ‘Esta parte cantas tu, esta parte canto eu, esta tem que ser os dois’. O discurso do método deles. Trocas infinitas e conclusões práticas.
Os dois homens chamam-se Jorge e Sérgio. ‘Estamos muito contentes por estar juntos’ foi a primeira frase que os músicos ouviram, no primeiro ensaio, mesmo sem ninguém ter dito isso. Ia dar certo.
Deu certo.
Sérgio Godinho
O meu prazer em ouvir as canções do Sérgio é genuíno desde sempre e cantá-las tem sido minha prática comum – quando o fazemos em conjunto esse gozo aumenta exponencialmente, esse sentimento é recíproco e abrange obviamente as minhas canções também – mas as ocasiões em que isso tem acontecido ao longo destes anos todos, em estúdio, no palco ou em simples confraternizações, sabiam a pouco.
Quando, há sensivelmente um ano atrás, considerámos reunidas as condições para um projecto de merecida envergadura a que resolvemos chamar "JUNTOS", metemos mãos à obra e, com a ajuda de alguns dos melhores músicos do planeta e dos nossos empenhados "assessores", o resultado (provisoriamente definitivo) aqui está.
Bom proveito!
Jorge Palma
Não foi uma surpresa, porque já era certo que tinha tudo para ser bom. Não foi uma confirmação, porque superou as expectativas mais líricas. E não foi só um encontro. Foi o todo sendo bem maior do que a soma das partes.
Ver o “Lisboa que Amanhece” cantado novamente a duas vozes, depois de ter por dogma que a combinação original seria insuperável, foi um arrepio de excitação pueril. Ouvir a “Noite Passada” na voz de Palma, foi a sensação de que tudo estava certo, como a definitiva chegada ao sítio familiar onde nunca se esteve.
Ver Godinho chegar com toda a sua subtileza, a sua métrica própria e a sua voz particular, para enfeitar as canções de Palma e dar detalhe às suas frases intuitivas e livres… Ouvir “Só” ou “Terra dos Sonhos” a duas vozes, ou “Dá-me Lume” e “Deixa-me Rir” com graça renovada, como se as canções tivessem vestido roupas novas e festivas para a ocasião… E depois claro: a banda, os arranjos, as luzes… E eu na plateia, de olhos gigantes, feliz com tudo.
Mas o que mais gostei foi do final, quando se ouviu um “A gente vai continuar” colectivo, que eu quis interpretar como um juramento e fizemos ali a renovação dos votos, com a música, com a amizade, com a vida… Enchi o peito de ar para o caminho e fui. (Bem mais jovem do que entrei.)
Capicua
É um privilégio poder ouvir juntos dois dos maiores escritores de canções de sempre, e elas (as suas canções), lugares sagrados da nossa memória colectiva ou íntima, guardiãs de bocados tão extraordinariamente intensos das nossas vidas, serem-nos oferecidas em dose dupla de emoção.
A música precisa de ser assim, qualquer coisa que rasga a superfície do tempo, que nos atravessa, inunda, aquece e faz bater mais forte o coração. A vossa é, sempre será, essa força in-temporal.
E juntos foi tão, tão bom!
Mafalda Veiga