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Imagem de Esta semana, o “Gramofone” homenageia Nuno Guerreiro
Fotografia de Nuno Guerreiro: DR
Música 24 abr, 2025, 20:07

Esta semana, o “Gramofone” homenageia Nuno Guerreiro

A morte repentina de Nuno Guerreiro no passado dia 17 de Abril deixou o meio musical português de luto. Membro de sempre da Ala dos Namorados, recordamo-lo neste "Gramofone" especial através de momentos menos conhecidos, dos anos 90 até 2022.

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Música 24 abr, 2025, 20:07

Esta semana, o “Gramofone” homenageia Nuno Guerreiro

A morte repentina de Nuno Guerreiro no passado dia 17 de Abril deixou o meio musical português de luto. Membro de sempre da Ala dos Namorados, recordamo-lo neste "Gramofone" especial através de momentos menos conhecidos, dos anos 90 até 2022.

Imagem de Nuno Guerreiro - Homenagem

Nuno Guerreiro - Homenagem

A morte repentina de Nuno Guerreiro no passado dia 17 de Abril deixou o meio musical português de luto. Membro de sempre da Ala dos Namorados, recordamo-lo aqui através de momentos menos conhecidos, dos anos 90 até 2022.

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Nascido em Loulé, no Algarve, terra a que continuava muito ligado e onde deu aliás os seus últimos concertos, no final de Março, o grande público conheceu Nuno Guerreiro através da Ala dos Namorados, um grupo formado em 1993 por João Gil e por Manuel Paulo, contando também na fase inicial com José Moz Carrapa. No entanto, Nuno Guerreiro foi sempre pródigo em colaborações e gravou também quatro álbuns a solo.

Após surgir a cantar com Natália Casanova, dos Diva, o guitarrista Carlos Paredes ouve Nuno Guerreiro e chama-o para actuar no Teatro São Luiz ao seu lado. Seria depois integrado no colectivo Vox Ensemble que Nuno Guerreiro grava pela primeira vez para disco, em “Ave Mundi Luminar”, o registo de estreia de Rodrigo Leão, de 1993. O primeiro álbum da Ala dos Namorados chegaria no ano seguinte através da EMI-Valentim de Carvalho e trazia o hoje clássico “Loucos de Lisboa”.

Pegando na letra de “Fado de Cada Um”, de Silva Tavares, Nuno Guerreiro foi sem dúvida “alguém” na nossa música. Esta versão da canção de Frederico de Freitas faz parte de “Por Minha Dama” (1995), o segundo álbum da Ala dos Namorados, e onde se encontra uma primeira interpretação de “A História do Zé Passarinho”, de João Monge e João Gil, em que depois o projecto Rio Grande pegaria.

“Alma”, de 1996, foi o terceiro álbum da Ala dos Namorados, e incluía “Mistérios do Fado”, uma canção de João Monge e Manuel Paulo que tinha sido originalmente gravada por Mísia no seu álbum “Tanto Menos, Tanto Mais”, do ano anterior. O novo disco da Ala abria com “Gare d’Austerlitz”, a peça de José Mário Branco que era também a primeira faixa de “Mudam-se os Tempos, Mudam-se as Vontades” e trazia, entre outros, a voz do açoriano Zeca Medeiros. Estariam ainda para chegar grandes clássicos da Ala dos Namorados, como “Solta-se o Beijo”, “Caçador de Sóis” ou “Fim do Mundo”, num percurso que se vinha desenhando até ao presente.

Mas Nuno Guerreiro também cantou José Afonso, fazendo uma viagem ao repertório do nosso maior cantautor através das sonoridades deste século, com o projecto Zeca Sempre. Nuno Guerreiro, Olavo Bilac e Tozé Santos juntaram-se ao instrumentista Vítor Silva, tendo o disco homónimo, “Zeca Sempre”, sido publicado em 2010. O projecto está actualmente de novo na estrada, decidindo os colegas de Nuno Guerreiro não desmarcar as próximas actuações.

Em 2017, a Ala dos Namorados, nesta altura apenas com Nuno Guerreiro e Manuel Paulo, decidiu gravar um projecto especial a que chamou “Vintage” e onde encontramos clássicos como “Olhos Castanhos”, “Noites da Madeira”, “Ele e Ela” ou “Não Venhas Tarde”. Com a enorme versatilidade de Nuno Guerreiro, a todas estas canções a sua voz de contratenor servia de uma forma especial, renovando assim o nosso cancioneiro.

“Balada das Fadas”, da autoria do pianista e musicólogo Helder Bruno, é a canção que Nuno Guerreiro interpreta no primeiro álbum daquele músico, “A Presença, Serena e Terna”, de 2018. Estes adjectivos poderiam também descrever o próprio cantor, mas sem nunca esquecer a versatilidade. É por isso que nesse mesmo ano o ouvimos no standard “Over the Rainbow”, da autoria de Yip Harburg e Harold Arlen, no álbum “Sete”, do guitarrista André M. Santos – que conhecemos também do grupo Melech Mechaya.

O percurso a solo de Nuno Guerreiro iniciou-se no Japão, com o álbum “Carta de Amor”, de 1998, seguindo com “Dá-me Paz” (2001) e “Gangster Mascarado” (2011). O último episódio teve lugar em 2022, com “Na Hora Certa”, um disco com letras de Tiago Torres da Silva e músicas de Pedro Jóia. Não queríamos mesmo dizer adeus a Nuno Guerreiro, mas fazemo-lo neste programa com a canção “Infinito”, para que nunca nos esqueçamos do seu talento.

Texto e programa de João Carlos Callixto

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