Duarte está de regresso a França para apresentar o disco "Sem dor nem piedade”, editado no passado mês de fevereiro também no mercado francês.
Nestes espectáculos é acompanhado por Pedro Amendoeira, na guitarra portuguesa, e Rogério Ferreira, na viola.
Após esta tour, o fadista prepara um espectáculo em Lisboa no Museu do Fado a 7 de Abril.
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28 Mar • 21:30. Concerto da Primavera | Casino Lisboa (Lisboa)
30 Mar • 20:45 • Versaille (França)
31 Mar • 20:45 • Rueil Malmaison (França)
01 Abr • 20:45 • Rueil Malmaison (França)
02 Abr • 20:45 • Rueil Malmaison (França)
03 Abr • 18:00 • Clermont L´Hérault (França)
07 Abr • Museu do Fado (Lisboa)
Músicos:
Pedro Amendoeira | Guitarra Portuguesa
Rogério Ferreira | Viola de Fado
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Duarte esteve na antena 1 onde cantou 2 fados e conversou com Ana Sofia Carvalhêda
Disco Antena 1
Assumidamente um disco cinzento.
Uma fuga ao “mainstream” que se vive no fado actual. A importância de viver e sentir o lado mais escuro dos dias, não fugindo a este mesmo lado. Um trabalho de contra corrente. Não queremos entreter, mas antes fazer pensar. Uma possibilidade de fazer sentir criticamente e não somente consumir o que nos dão.
Corrente alternativa de fado (ao nível dos conteúdos, da concepção, da produção e de edição). A importância dos fados sobrepõe-se à importância dos fadistas. A procura de um objecto artístico único e não a repetição de outros objectos já criados no passado. O respeito pelo legado que foi deixado, acrescentando depois e de forma harmoniosa a marca dos nossos dias. Assim como se de uma reabilitação arquitectónica se tratasse. Um trabalho artístico contemporâneo. Quando as principais editoras queriam um trabalho popular, fácil de digerir e de rápido consumo, apresentamos pois um trabalho temático/conceptual sério, pensado no tempo e marcante para a história do Fado.
“Assim como quem se não cantar enlouquece, “Sem Dor nem Piedade” carrega pulsões e instintos que se pretendem sublimados, numa tão acutilante partilha de um ego e do seu alter-ego. Num tempo em que quase não nos é permitido sentir, este disco é esse tempo que merecemos e precisamos para nos reparar. Uma arrumação sem fugas à dor e à vista de tudo e todos.
Muito mais do que acontecimentos vividos, este disco é a história de lugares sentidos e de um caminho que ironicamente começa no fim, quando a emoção vive o ontem através do hoje e do amanhã e do dia a seguir. Este disco é a história desse fim.
E assim será talvez possível pôr em ordem a desordem e, quem sabe, reinventar de novo o amor. Ou, pelo menos, acreditar que assim será.”
Duarte
Voz: Duarte e Albano Jerónimo
Guitarra Portuguesa: José Manuel Neto
Guitarra: Carlos Manuel Proença
Viola Baixo: Daniel Pinto
Contra-baixo: Bernardo Moreira
Trompete: João Moreira
Acordeão: Ricardo Dias
Percussões: Vicky Marques