Compositora, cantora, escritora, professora, com mais de 3 décadas de carreira em 50 anos de vida.
Nem a pandemia parou o seu processo criativo. E, pelo caminho, o curso de escrita de canções que deu no âmbito de uma colaboração com a Universidade de Coimbra ajudou a cimentar a sua memória de pertença a uma família de professores.
O 13.º álbum de Adriana Calcanhotto, Errante, foi lançado em Março deste ano e marca o regresso a estúdio depois de Margem em 2019 e Só, lançado em 2020, durante a pandemia.
É um álbum que nasce em grande parte da investigação que Adriana fez em relação aos seus próprios antepassados judeus sefarditas que fugiram do Porto para o Brasil.
Errante celebra a ideia de Adriana enquanto Errante pelo mundo cantando canções, celebra a própria Errância no sangue, e celebra também as próprias canções nascidas na estrada durante a última tournée da artista em Portugal: é o caso do single Horário de Verão.
Nesta conversa “gostosa” com Pedro Miguel Ribeiro, passamos também por outros álbuns da artista, mas não seremos muito erráticos, e vamos focar-nos mais em Errante.
Pelo caminho entre outros assuntos que virão à baila, nascerá até uma ideia, durante a entrevista para a apresentação num dos próximos concertos. Para comprovar se acontece ou não, terá de ouvir a entrevista e ir aos espectáculos.
E por falar nos espectáculos, são agora em Maio e vão percorrer o país inteiro de Norte a Sul: tudo começou a 24 de maio em Coimbra, mas há muitas outras datas na digressão Errante. Depois de Lisboa, Estarreja e Ponta Delgada, Porto, Ourém e Vila Real, o percurso culmina no Teatro das Figuras, em Faro (23 junho).
Como reza outro tema de Errante, Larga tudo e vem passar um bom bocado com Adriana Calcanhotto.