Postal do Dia

Vi a cabeça e os olhos do maior assassino português

O maior assassino da história continua vivo. Vivo de uma outra maneira. A sua cabeça está dentro de um aquário com formol há mais de cem anos. Olhá-lo continua a dar arrepios.

A viagem de Leonor Beleza parecia ter como destino o inferno

A história de Leonor Beleza é singular. Podia ter sido tudo, mas parecia condenada a não ser nada. Mas o destino deu-lhe uma segunda vida e Leonor aproveitou-a para mudar o mundo.

A nossa casa, a tua e a minha

A casa é o nosso mais poderoso prolongamento. Se estamos bem, ela também está. Mas se estamos em baixo, a casa acompanha-nos na tristeza. É mágico e incompreensível, mas é absolutamente real.

Xana continua,aos 60 anos,no Elevador da Glória,

Celebrou 60 anos e juntou os Rádio Macau para um concerto. Xana continua igual, uma mulher livre. Professora de filosofia para quem amanhã continua a ser longe demais

Aos professores de História, Filosofia e Português

Os professores queixam-se que os alunos não sabem escrever, não leem e têm dificuldades de argumentação. Haverá alguém interessado em que tudo permaneça assim?

Uma história de amor e morte

Faz hoje dois anos que um homem matou a sua mulher. Estavam casados há sessenta anos e amavam-se profundamente. Matou-a e matou-se sem nunca lhe ter dito uma palavra agreste na vida

Henrique Raposo, um "ódio" de estimação

Henrique Raposo é um dos cronistas mais influentes. Detestado por muitos, seguido por outros tantos, mas não deixando ninguém indiferente. Qual a razão do seu sucesso?

Sobre mim

Hoje o Postal do Dia é radicalmente pessoal, quase um pacto de amizade para sempre. Ou, se preferirem, uma dança a dois, uma conversa de amigos íntimos.

O lugar das almas no cemitério de Agramonte

Há um lugar de culto para as pessoas que doaram o seu corpo à ciência. No Cemitério de Agramonte, entre campas e mausoléus, há um relvado onde apenas existem almas debaixo da terra.

A história do homem que cortou a língua para não falar

Esta é a história de um homem que cortou a língua para não falar num interrogatório. Chamava-se Jaime Rebelo e tudo aconteceu antes da PIDE e de Salazar, mesmo no início do Estado Novo.