De 19 maio até 27 maio, Évora acolhe a terceira edição do Festival Imaterial: um evento onde “as fronteiras (políticas, geográficas, culturais) não passam de linhas imaginárias”. Linhas para encantar, nunca para desconfiar. A propósito do Imaterial, os programadores Carlos Seixas e Luís Garcia estiveram à conversa com Mónica Mendes na manhã da Antena 1.
Sempre dedicada à celebração do património, a programação divide-se principalmente entre a Sé Catedral e o Teatro Garcia de Resende — os dois espaços onde poderá ver aguardados concertos da mexicana Silvana Estrada (25 maio, 21h), da portuguesa Ana Lua Caiano (21 maio, 22h). Sem esquecer os outros espaços — Auditório Soror Mariana, Palácio do Vimioso (Universidade de Évora) ou Centro Interpretativo dos Almendres — que completam uma programação rica também em cinema, visitas guiadas e conferências.
O primeiro concerto coube ao coletivo belga Huelgas Ensemble, a que se segue, nos restantes dias, uma explosão global de artistas: desde os marroquinos Master Musicians of Jajouka ao georgiano Iberi Choir, passando pelo burquino Kaito Winse e pelo maliano Trio da Kali. Os indianos Sougata Roy Chowdhury & Nihar Mehta e o iraniano Kayhan Kalhor Trio rematam o cartaz musical.
Conheça todos os detalhes da programação no site do Festival Imaterial.
Este evento foi um dos destaques desta sexta-feira no programa Mortinhos por Sair de Casa.
Pedro Miguel Ribeiro esteve na conferência de lançamento, em representação da Antena 1. Ouça abaixo a reportagem, incluindo conversas com Carlos Pinto de Sá, presidente do Município de Évora, Francisco Madelino, presidente da Fundação INATEL, e Luís Garcia, um dos ideólogos do Festival Imaterial.