Duas dezenas de chaminés fumegantes, uma fonte, uma eira, um forno comunitário e uma capela. Tudo o que na memória de Fernando Alves remete para uma aldeia no Natal onde o musgo enche presépios.
Fernando Alves regressa neste conto à casa da sua avó numa pequena aldeia da Beira onde as luzes de Natal se aproximavam das estrelas e onde, na cozinha, triunfava a arte das mulheres que unia a família inteira à mesa.
A melhor prenda de natal de que me lembro, não p’lo valor material mas por ter sido a mais desejada, foi um globo terrestre, em redor do qual fiz milhares de viagens.