"O Pequeno Burguês", o novo disco de Martinho da Vila é disco Antena 1 !
De 13 a 19 de Abril oiça na Antena 1 alguns temas deste álbum:
Filosofia de Vida – inédito
Tom Maior
Quatro Séculos de Modas e Costumes
Madrugada, Carnaval e Chuva
Yayá do Cais Dourada
O disco sai a 20 de Abril.
Temas do Álbum:
01. Filosofia da vida
02. Linha do Ão
03. Menina Moça
04. Casa de Bamba
05. Pra que dinheiro
06. O Pequeno Burguês
07. Quatro Séculos de Modas e Costumes
08. Madrugada Carnaval e Chuva
09. Yayá do Cais Dourado
10. Jaguatirica
11. Na Aba / Agora é moda
12. No Embalo do Samba
13. Meu País
14. Tom Maior
Ficha
Bateria Paulinho Back
baixo Ivan Machado
violão 7 cordas Carlinhos
cavaco Wanderson Martins
piano e teclado Ricardo Leão
percussão Marcelinho Moreira, ovídio Brito e Trambique
vocal Fred Camacho, Marcelinho Moreira e Ovídio
violoncelo Iura
flauta Zé Canuto
Concepção e Arranjo Marco Mazzola
"Martinho José Ferreira nasceu em Duas Barras, Rio de Janeiro, em 12 de Fevereiro de 1938. Filho de lavradores da Fazenda do Cedro Grande, veio para o Rio de Janeiro com apenas 4 anos. Quando se tornou conhecido, voltou a Duas Barras para ser homenageado pela prefeitura numa festa, e descobriu que a fazenda onde tinha nascido estava à venda. Não hesitou em comprá-la e hoje é o lugar que chama de “meu off-Rio”.
Cidadão carioca criado na Serra dos Pretos Forros, a sua primeira profissão foi como Auxiliar de Químico Industrial. Um pouco mais tarde, enquanto servia o exército como Sargento Burocrata, tirou um curso na Escola de Instrução Especializada, tornando-se escrevente e contador, profissões que abandonou em 1970, quando deu baixa para se tornar cantor profissional.
Pai de oito filhos e avô de sete netos, Martinho conservou o estado civil de solteiro até conhecer Cléo, no início da década de noventa. Para compensar, em Maio de 1993, casou-se duas vezes com Clediomar Corrêa Liscano Ferreira. No civil no dia 13 e no religioso no dia 31. E foi o próprio Martinho quem manuscreveu o convite aos amigos.
A sua carreira artística surgiu para o grande público no III Festival da Record, em 1967, quando concorreu com a música “Menina Moça”. O sucesso veio no ano seguinte , na quarta edição do mesmo festival, lançando a canção “Casa de Bamba”, um dos “clássicos” de Martinho .
O seu primeiro álbum , lançado em 1969, intitulado Martinho da Vila, já demonstrava a extensão de seu talento como compositor e músico, incluindo , além de “Casa de Bamba”, obras-primas como “O Pequeno Burguês”, “Quem é Do Mar Não Enjoa” e “Prá Que Dinheiro” entre outras menos populares como “Brasil Mulato”, Amor Pra que Nasceu” e “Tom Maior”.
Rapidamente se tornou num dos mais respeitados artistas brasileiros e um dos maiores vendedores de discos. Hoje, é impossível contabilizar os prémios que ganhou embora todos se encontem guardados na sua cidade natal, Duas Barras. Entre estes títulos, estão especialmente arquivados com carinho os de Cidadão Carioca, Cidadão benemérito do estado do Rio de Janeiro , Comendador da República em grau de oficial e a Ordem do Mérito Cultural, por sua contribuição à cultura brasileira. Na coleção de medalhas, guarda a famosa Pedro Ernesto, e na carreira musical ganhou em 1991 o Prémio Shell de Música Popular Brasileira.
A sua dedicação à escola de samba do coração, Unidos de Vila Isabel, iniciou em 1965. Antes, participava da extinta Aprendizes da Boca do Mato. A história da Unidos de Vila Isabel confunde-se com a de Martinho. Desde essa época, assina vários sambas-enredo da escola. Também envolvido nos enredos da escola, criou o “Kizomba A Festa da Raça” que está entre os mais memoráveis da história dos desfiles, e garantiu para a Vila, em 1988, seu consagrado título de campeã no grupo especial.
Embora internacionalmente conhecido como sambista, com várias composições gravadas no exterior, Martinho da Vila é um legítimo representante da MPB e compositor eclético, tendo trabalhado com o folclore e criado músicas dos mais variados ritmos brasileiros, tais como ciranda, frevo, côco, samba de roda, capoeira, bossa nova, calango, samba-enredo, toada e sembas africanos.
O seu espírito de pesquisador incansável, viaja desde o disco “O Canto das Lavadeiras”, baseado no folclore brasileiro, lançado em 1989 (1998 em Portugal), até o mais recente trabalho “Do Brasil e do Mundo”, lançado em Portugal em 2007 pela Som Livre."
Link:
Martinho da Vila
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