Um cartaz invadiu Lisboa, em setembro de 1974. A convocatória para uma manifestação de apoio ao general Spínola foi marcada pelos conservadores. Mas quem estava do lado esquerdo de Abril, montou barricadas para evitar um possível golpe no dia 28 de setembro de 1974.
O coronel Sanches Osório, então Ministro da Comunicação Social, reconhece, 50 anos depois, que o país estava dividido. O capitão de Abril Sousa e Castro justifica o 28 de setembro como um dos pecados mortais de Spínola. Nas ruas e estradas, o povo e os militares impediram a circulação de armas, montando barricadas. A «maioria silenciosa» continuou em silêncio.
Neste episódio, aos sons da história, acrescentamos as considerações do General Pezarat Correia e o livro do falecido jornalista Carlos Santos Pereira, “O General Spínola e a Guiné”, apresentado pelo Major-General Carlos Branco.