A caminho dos 50 anos do 25 de Abril, a rádio está de novo em alerta para contar os percursos e as manobras que levaram à Revolução. E como, nos dias de hoje, o país celebra a Liberdade. Um programa do jornalista Mário Galego.
também disponível
Há 50 anos, as Brigadas Revolucionárias fizeram explodir bombas em edifícios militares na cidade de Lisboa. É um dos acontecimentos que marcam a Luta Armada em Portugal que durou até ao 25 de Abril de 1974.
«Tourada» venceu o Festival da Canção há 50 anos. A censura não entendeu a critica de Ary dos Santos à decadência do regime. Os 50 anos da liberdade vão ser celebrados até 2026 com a memória da luta contra a ditadura.
Nos 50 anos da morte de Amílcar Cabral, ainda falta conhecer ao certo o que se terá passado no dia 20 de Janeiro de 1973. Investigadores da história de Portugal em África revelam os possíveis cenários.
Regresso ao palco onde católicos progressistas romperam com a igreja, eterna aliada do Estado Novo. A vigília na Capela do Rato, com greves de fome e rebentamento de petardos, só terminou com a invasão da polícia.
O estudante universitário Ribeiro Santos foi assassinado pela PIDE, no decorrer de um encontro de contestação à guerra colonial, em Outubro de 1972. O episódio tornou mais radical a luta estudantil contra o Estado Novo.
Adriano Moreira celebra um século de vida. Traçamos o percurso de um politico que atravessou as décadas conturbadas da sociedade portuguesa. De advogado detido pela PIDE, a ministro de Salazar. Deputado e líder do CDS.
O livro «Portugal Amordaçado» de Mário Soares sai reeditado e aumentado com cartas de Eduardo Loureço, Francisco Sá-Carneiro ou Oliveira Marques. Apesar de proibido em 1972, Seixas da Costa conseguiu comprar um exemplar.
Mulheres denunciam maridos, empresários querem trabalhadores investigados, autarcas interrogados por actividades suspeitas. Os informadores da PIDE/DGS revelam-se em gravações inéditas e num novo estudo de Irene Pimentel
Há 50 anos terminou a Censura mas, o regime de Marcelo Caetano deixou tudo na mesma com o Exame Prévio. Acabou o carimbo «visado pela censura», mas os censores mantinham «proibido» o que era desfavorável ao Estado Novo.
O livro «Novas cartas portuguesas» foi proibido pelo Estado Novo, em Abril de 1972. Cinquenta anos depois folheamos as páginas da libertação da mulher numa obra considerada «pornográfica e atentatória da moral pública».