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Imagem de Nos 75 anos de Peter Gabriel, recordar o seu disco de estreia
Peter Gabriel (DR)
Música Nuno Galopim | 13 fev, 2025, 10:35

Nos 75 anos de Peter Gabriel, recordar o seu disco de estreia

A Antena 1 presta tributo ao artista e ex-membro dos Genesis nos programas "Gira Discos" e "Duas ou Três Coisas".

Imagem de Nos 75 anos de Peter Gabriel, recordar o seu disco de estreia
Música Nuno Galopim | 13 fev, 2025, 10:35

Nos 75 anos de Peter Gabriel, recordar o seu disco de estreia

A Antena 1 presta tributo ao artista e ex-membro dos Genesis nos programas "Gira Discos" e "Duas ou Três Coisas".

Imagem de As canções de Peter Gabriel

As canções de Peter Gabriel

A dias de celebrar 75 anos de vida, Peter Gabriel é a estrela num episódio que revisita as suas canções e duetos e ainda versões, juntando nomes como Joni Mitchell, Robert Fripp ou os Arcade Fire, entre outros.

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Imagem de Peter Gabriel 75

Peter Gabriel 75

Nos 75 anos de Peter Gabriel um olhar pela sua obra em disco, recuando aos dias dos Genesis e caminhando depois por álbuns a solo, telediscos, filmes e a criação da sua própria editora.

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Peter Gabriel tinha acabado de completar 27 anos de idade quando chegou às montras das lojas de discos um primeiro álbum a solo com o seu nome na capa. Na verdade não havia na capa mais palavras que não as que deixavam claro que aquele era um disco de Peter Gabriel. A capa mostrava o capot de um carro e, por detrás de um pára-brisas aparentemente molhado pela chuva, lá se via o rosto, discreto, de Peter Gabriel. O dono da voz, num corpo moldado de forma exuberante, que o mundo conhecia dos concertos de grande fôlego dos Genesis, era agora a figura protagonista. O nome na capa sublinhava-o. Mas a capa deixava claro que estava ali alguém que compreendia os códigos de comunicação visual na hora de apresentar novas canções. O foco estava na música de Peter Gabriel. E não no músico chamado Peter Gabriel. Aquele capot era do Lancia de Storm Thorgersson, o dono da agência de design que assinava a capa. As pingas que salpicavam a imagem tinham sido aspergidas sobre o carro (é verdade que estavam em Inglaterra mas naquele dia, ao que parece, não tinha chovido). O preto e branco da foto aceitou depois uma superfície depois colorida, destacando a chapa do carro. E lá atrás do vidro, aparentemente alheado do momento de comunicação pop que a imagem sugeria, um tranquilo Peter Gabriel aguardava que escutássemos as novas canções. Vale a pena notar que a outra hipótese considerada para a capa, com Gabriel olhando para a objectiva, com umas nada discretas lentes de contacto nos olhos (imagem usada na capa interior do LP), daria a este discurso um rumo completamente diferente.

Capa do disco homónimo de 1977 de Peter Gabriel: DR

E assim, um homem de 27 anos voltava a dar um primeiro passo. Por essa altura tinha já um percurso de vários álbuns e singles com os Genesis, de quem anunciara, em 1975, que se ia separar, em plena digressão focada no então recente “The Lamb Lies Down On Broadway”. Razões criativas, motivos familiares… O certo é que o seu caminho divergiu daquele que os velhos companheiros de escola continuaram a percorrer, agora com o baterista Phil Collins a assegurar o lugar do vocalista. A pausa que se seguiu aos últimos concertos permitiu-lhe concentrar atenções na criação de novas rotinas pessoais e na escrita de canções, tendo em meados de 1976 uma coleção de maquetes que lhe permitiram desenhar rumos mais concretos para a sua gravação. Chamou para a produção o canadiano Bob Ezrin (acabando por dividir as sessões de gravação entre Toronto e Londres). Em estúdio o próprio Peter Gabriel tocou os teclados, flautas e manipulou fitas gravadas. As guitarras foram entregues a Robert Fripp, com Steve Hunter e Dick Wagner em colaborações pontuais. Como baixista o disco contou com Tony Levin, que também tocou tuba. Na bateria estava Allan Schwartzberg, num mapa de trabalho que envolveu ainda a London Symphony Orchestra (dirigida por Michael Gibbs), o percussionista Jimmy Malen e o programador Larry Fast… Parece muita gente? Bom, nada como espreitar as fichas técnicas de álbuns posteriores de Peter Gabriel para avaliar o relativo minimalismo da operação. E assim, em sessões registadas no outono de 1976, nasceu o álbum que seria editado em fevereiro de 1977 com o título “Peter Gabriel”, acabando todavia conhecido como “Car” (os seguintes três álbuns, igualmente com o mesmo título, foram sempre tratados, por esta ordem, como “Scratch”, “Melt” e “Security”).

O álbum de 1977 abre ao som de “Moribund the Burgemeister”, canção que destaca a presença cenográfica de sintetizadores e revela um espaço de ligação entre o que poderiam ser heranças naturais do passado do próprio Peter Gabriel, abrindo caminho ao episódio de enérgica alma pop/rock que revelou o seu primeiro êxito a solo: “Solsbury Hill”, que correspondeu ao último tema gravado para o disco. Robert Fripp já tinha regressado a casa quando gravaram esta canção, pelo que Steve Hunter pediu uma guitarra acústica ao assistente e criou linhas que se tornariam imortais.

O alinhamento revela marcas de um sentido exploratório dos sons e formas que nunca abandonaria a música de Peter Gabriel, assim como sugere uma vontade em experimentar novas possibilidades e, apesar das afinidades, ensaiar caminhos diferentes face aos que tinha partilhado com a sua antiga banda. Pode não ter nascido aqui um segundo êxito pop/rock com o segundo single, o mais rock’n’roll “Modern Love”, que passou longe das atenções. Mas está aqui, a fechar o lado B, o hoje clássico e épico “Here Comes The Flood”, que correspondeu a uma das primeiras canções compostas após a saída dos Genesis e foi a maquete que “convenceu” Bob Ezrin a embarcar nesta aventura. Pelo álbum passam ainda momentos surpreendentes como acontece em “Excuse Me” (que nos faz viajar no tempo e no espaço, com a ajuda de um banjo, tocado por Fripp, e de vozes num registo teatral), episódios de elaborada filigrana em “Humdrum”, as atmosferas bluesey de “Waiting for the Big One” ou o apelo sinfónico e cinematográfico (ao jeito de filme de aventuras) de “Down the Dolce Vita”). E assim, sem romper uma certa genética “progressiva”, mas sobretudo lançando sólidas fundações para uma linguagem pessoal, aqui nasceu um clássico.

Texto de Nuno Galopim
Duas ou Três Coisas Gira Discos Peter Gabriel

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