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Imagem de A década de 70, o fim de uma era e da designação da rádio pública como Emissora Nacional
Gil Montalverne
Antena 1 2 ago, 2025, 13:41

A década de 70, o fim de uma era e da designação da rádio pública como Emissora Nacional

Contamos a história da rádio, década a década. Aqui, os anos 60, entre a propaganda do regime e as mudanças tecnológicas.

Imagem de A década de 70, o fim de uma era e da designação da rádio pública como Emissora Nacional
Antena 1 2 ago, 2025, 13:41

A década de 70, o fim de uma era e da designação da rádio pública como Emissora Nacional

Contamos a história da rádio, década a década. Aqui, os anos 60, entre a propaganda do regime e as mudanças tecnológicas.

No início dos anos 70, a Emissora Nacional manteve uma grelha que combinava música, informação, programas de variedades e conteúdos culturais e sociais. Os espetáculos de fado e as emissões dedicadas à agricultura eram acompanhados por noticiários e programas de entretenimento, procurando abranger públicos distintos num período de profundas mudanças políticas e sociais.

Logo em 1970, a Emissora Nacional acompanhou em direto a missão Apollo 13. O que seria mais uma conquista espacial transformou-se numa operação de resgate seguida com emoção por todo o mundo. A rádio portuguesa levou aos ouvintes cada momento de tensão e triunfo desta missão que marcou a história da exploração espacial.

A Rádio passou de voz oficial do regime para espaço experimental; o foco mudava da propaganda para as condições de vida e justiça social. O Último Jornal vira Diário Sonoro; os noticiários de hora a hora foram criados em 1973.

A emissão contínua chega em janeiro de 1970 e são introduzidos os primeiros noticiários de madrugada (3h, 4h, 5h). Pedro Moutinho mantinha-se como narrador de eventos ligados ao regime.

 
 
 
 
 

As senhas musicais que ativaram o avanço do MFA, a 25 de Abril de 1974, ouviram-se nas concorrentes Emissores Associados de Lisboa e Rádio Renascença. A Emissora Nacional, tal como a RTP, foi posição estratégica cedo ocupada pelos militares. Seis dias depois era criada uma comissão ad-hoc que suspendeu a anterior direção. Jovens radialistas assumem a estação (João Paulo Guerra, José Jorge Letria, Jaime Gama, Carlos Albino). A programação baseava-se em música ligeira e noticiários. No 1º de maio, uma emissão contínua em direto, com vozes de todo o país, trazia já uma linguagem nova: a informalidade, o improviso e a voz popular

No ano seguinte, já em 1975, dá-se a nacionalização do Radio Clube Português que passa para o sector público. A então ainda Emissora Nacional passou a incorporar não apenas as frequências, mas também as instalações, estúdios e equipamentos do RCP. Dá-se assim a integração das principais plataformas radiofónicas num só organismo estatal, reforçando o papel central da rádio na informação e cultura nacionais.

Em Maio de 1974 era transmitido o último Serão para Trabalhadores que por décadas foi marca da Emissora Nacional, combinando música ligeira e fado com momentos de poesia e outras expressões culturais. A Orquestra Ligeira da Emissora Nacional, dirigida por Tavares Belo, tinha acompanhado vedetas da época e foi palco de estreias de nomes maiores da música portuguesa. Gravado em teatros e fábricas, apresentado por vozes icónicas como Artur Agostinho e Fernando Correia, o Serão Para Trabalhadores não era apenas entretenimento: era um reflexo do Estado Novo e da importância social da rádio. O seu fim simbolizou também o encerramento de um ciclo histórico.

A RDP – nome que surge em 1976 – tinha de procurar novos caminhos enquanto construía a sua própria estrutura. Equipamentos obsoletos, instalações dispersas, processos administrativos pesados e uma missão ambiciosa: criar uma rádio pública mais plural e moderna, mas nascida de fragmentos antigos. O choque cultural era inevitável: funcionários públicos (da ex-EN) ao lado de profissionais de uma rádio mais habituada à velocidade do mercado (RCP).

Após a nacionalização, a RDP reuniu várias estações herdadas sem articulação de grelhas. Mantinha posição dominante, com 23,7% de audiência em 1976 contra 4% da Rádio Renascença. Havia então quatro programas:

  • Programa 1: Nacional, 24h, caráter informativo e recreativo, 40% música portuguesa, 2,58 milhões de ouvintes.
  • Programa 2: cultural, música clássica e teatro, 17h diárias, 198 mil ouvintes.
  • Programa 3: comercial, urbana, com publicidade, 2,38 milhões de ouvintes.
  • Programa 4: música selecionada, conteúdos culturais, em estéreo, 287 mil ouvintes.

Havia ainda o canal internacional em Onda Curta para seis continentes; cinco regionais e três locais (Lisboa, Porto, Régua).

No final da década arranca o FM (frequência modelada). Começava a generalizar-se a aquisição de rádios com FM.

Em 1979, a primeira comissão civil liderada por Humberto Lopes extinguiu duplicações e implementou identidade aos canais. Os programas 3 e 4 passam a chamar-se Rádio Comercial com transmissões distintas, uma em Onda Média e a outra em FM.

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